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Industria do Pará é a que mais cresceu, segundo IBGE
12/01/2017 09:42 em Notícias

A produção industrial do Pará voltou a registrar alta no último mês de novembro. De acordo com a Pesquisa Industrial Mensal (PMS), divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a indústria paraense assinalou taxa positiva de 6,6% na passagem de outubro para novembro, eliminando, assim, a perda de 5,2% registrada em outubro último.

 

O desempenho mensal da indústria paraense foi o melhor dentre os 14 locais pesquisados pelo IBGE, seguido pelos resultados de Minas Gerais (5,9%) e Amazonas (4,4%), Paraná (2,4%) e São Paulo (1,6%). Santa Catarina (0,0%) repetiu o patamar nulo verificado no mês anterior, enquanto a Região Nordeste e Pernambuco apontaram os resultados negativos mais acentuados nesse mês, de -5,2% e -4,9%, respectivamente. As demais taxas negativas foram ocorreram na Bahia (-2,1%), Ceará (-1,9%), Goiás (-1,6%), Rio de Janeiro (-1,2%), Rio Grande do Sul (-0,8%) e Espírito Santo    (0,5%). Em todo o País, a média foi de 0,2%.

 

Com mais esse resultado mensal, o índice paraense de média móvel trimestral apontou variação positiva de 0,4% no trimestre encerrado em novembro frente ao patamar do mês anterior e interrompeu a trajetória descendente iniciada em agosto de 2016. Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria paraense avançou 9,8% no índice mensal de novembro de 2016, décima quinta taxa positiva consecutiva neste tipo de confronto. Esse foi a melhor variação no período, seguida pela do Paraná (6,2%) e bem superior a média nacional, que sofreu redução de 1,1%. 

 

O índice acumulado de janeiro a novembro de 2016 apontou crescimento de 9,3%, expansão menos intensa do que a observada no primeiro semestre do ano (10,2%), ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior. A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, ao avançar 8,5% em novembro de 2016, mostrou ganho de ritmo frente aos meses de setembro (7,6%) e outubro (7,8%) e assinalou a taxa mais elevada desde março de 2015 (9,0%). Em ambos os períodos analisados, a indústria paraense foi a única a registrar taxas positivas. 

 

Atividades

 

A indústria paraense avançou 9,8% em novembro de 2016 na comparação com igual mês do ano anterior, com apenas duas das sete atividades investigadas mostrando crescimento na produção. O principal impacto positivo foi registrado por indústrias extrativas (12,3%), influenciado, sobretudo, pelo aumento na extração de minérios de ferro bruto ou beneficiado. O ramo de produtos alimentícios (5,7%) também apontou taxa positiva nesse mês, impulsionado, em grande medida, pela maior produção de carnes de bovinos frescas ou refrigeradas.

 

 Em contrapartida, a influência negativa mais importante sobre o total da indústria foi observada no setor de produtos de minerais não-metálicos (-17,2%), pressionado, sobretudo, pela menor fabricação de cimentos “Portland” e chapas, painéis, ladrilhos e telhas de fibrocimento. Outros recuos importantes vieram das atividades de bebidas (-11,0%), de celulose, papel e produtos de papel (-14,8%) e de produtos de madeira (-5,4%), explicados, em grande medida, pela queda na produção de refrigerantes, na primeira; de celulose e papel higiênico, na segunda; e de madeira serrada, aplainada ou polida, na última.

 

No índice acumulado do período janeiro-novembro de 2016, o setor industrial do Pará expandiu 9,3% frente ao mesmo período de 2015, com apenas três das sete atividades pesquisadas mostrando aumento na produção. O melhor desempenho foi observado no setor extrativo (13,2%), influenciado, principalmente, pelo aumento na extração de minérios de ferro bruto ou beneficiado. As outras contribuições positivas vieram dos ramos de metalurgia (3,7%) e de celulose, papel e produtos de papel (8,8%), impulsionados, em grande medida, pela maior produção de óxido de alumínio e alumínio não ligado em formas brutas; e de pastas químicas de madeira (celulose), respectivamente.

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