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Mais de 30 mil paraenses não sacaram o Abono Salarial
17/01/2017 08:38 em Notícias

Balanço do Ministério da Trabalho aponta que 30.278 trabalhadores paraenses com direito ao Abono Salarial do PIS/Pasep ano-base 2014 não sacaram o benefício dentro do prazo, encerrado no último dia 30. Com isso, R$ 26.644.640,00 retornaram em definitivo ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), que é mantido com contribuição das empresas e seus recursos são destinados a pagamentos de Abono Salarial e Seguro-Desemprego. Esse montante representa 5,62% dos 538.569 trabalhadores identificados no Estado aptos a retirarem o benefício no valor de um salário mínimo (R$ 880).

No geral, foi pago pelo FAT no Estado do Pará R$ 23.126.329,86 a 508.291 beneficiários, o que corresponde a 94,38% do total - a quarta menor taxa de cobertura dentre todas as Unidades da Federação, atrás das proporções do Acre (74,45%), São Paulo (94,00%) e Santa Catarina (94,04%). Por outro, Sergipe e Paraíba tiveram os maiores índices: 99,63% e 99,60%, respectivamente. Dentre as regiões, o Norte teve a segunda menor proporção de sacadores, 94,77%, a frente apenas do Sul (93,25%). O Nordeste apontou a maior margem (98,70%), seguido pelo Sudeste (95,58%) e Centro-Oeste (95,39%).

Em todo o País, 22.614.443 trabalhadores sacaram o Abono Salarial - 95,93% do total de pessoas com direito ao benefício. É a segunda maior taxa de cobertura da história dos pagamentos do abono – o recorde foi em 2009, quando o percentual de saques chegou a 96,3%. O alto percentual de pagamentos foi resultado do esforço do governo federal para fazer com que o recurso chegasse até os trabalhadores. O Ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, solicitou, por duas vezes, que o Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) prorrogasse o prazo para saque do benefício.

"Fizemos o adiamento justamente para que os trabalhadores mais humildes pudessem sacar um dinheiro que é deles por direito", disse o ministro. Além do adiamento, uma série de outras medidas foi adotada durante a prorrogação. O Ministério do Trabalho promoveu uma ação conjunta com a Caixa Econômica e o Banco do Brasil, enviou correspondência aos trabalhadores, e-mails aos órgãos públicos e mala direta às empresas. Além disso, divulgou amplamente a informação na imprensa e nas redes sociais e disponibilizou na internet a relação com os nomes dos trabalhadores que tinham direito ao abono.

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