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Preço do feijão tem aumento recorde no Pará no mês de junho
22/07/2017 01:04 em Notícias

 

Entre os itens da cesta básica, o feijão foi o que pesou mais no bolso do paraense, com o maior aumento do Norte

 

Segundo dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese/PA), a alimentação básica dos paraenses continua entra as mais caras do país. No último levantamento, realizado em junho, foi constatado que a cesta custou R$ 393,01, comprometendo na sua aquisição quase metade do salário mínimo, que está em R$ 937,00 desde o primeiro dia de janeiro deste ano.

Ainda de acordo com o Dieese, vários fatores têm contribuído ao longo dos anos para que o paraense continue pagando muito caro pelos itens de alimentação básica. Entre as causas, está a importação de mais da metade dos alimentos consumidos, aliado à sazonalidade dos produtos e a fatores ligados aos impostos de comercialização.

Entre os produtos que compõem a cesta, alguns têm registrado variações extremamente elevadas ao longo dos anos, como é o caso do feijão, que teve um reajuste de 36,32 % em relação ao mês de maio, um recorde para o Estado e o maior aumento entre todas as capitais da Região Norte. O aumento se torna mais expressivo quando se leva em conta que o preço do feijão vinha em queda desde o inicio do ano. Os dados do Diesse foram levantados semanalmente em supermercados da capital paraense, comparando os preços dos feijões tipo carioquinha, jalo e cavalo.

 

Como na cesta básica a previsão de consumo mensal do feijão por trabalhador no Pará é de 4,5 Kg, o gasto total em maio de 2017 atingiu R$ 20,07, com um impacto em relação ao salário mínimo de 2,33%. Em horas trabalhadas, o paraense teve que trabalhar 4h43 para comer feijão em maio. No mês passado (junho), com a alta recorde no preço do produto, o gasto total para adquirir feijão nas quantidades prevista na subiu para R$ 27,36, com um impacto no salário mínimo de 3,17 % e com o tempo de trabalho necessário para adquirir o produto aumentando para 6h25.

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