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Preso acusado de matar secretário de Água Azul do Norte
28/03/2016 09:05 em Notícias

Foi preso em Parauapebas, sudeste do Pará, Wender Rodrigues de Souza, apontado como autor do assassinato de Advilson Rodrigues de Souza. A vítima, na época do crime, tinha 34 anos e era secretário de tributos da Prefeitura de Água Azul do Norte, também no sudeste do Pará. A vítima foi morta a tiros, em 8 de março de 2014, quando caminhava por uma rua da cidade. Dois homens em uma moto foram os autores dos disparos. Durante as investigações, os acusados foram identificados. O outro acusado é Alexsandro Moreira da Silva, que está foragido. 

 

Wender, apesar do mesmo sobrenome, não tem vínculo familiar com a vítima. De acordo com o delegado Max Muller, titular da Delegacia de Água Azul do Norte, o outro envolvido no crime está sendo procurado. Segundo o delegado Antônio Miranda Neto, as investigações continuam para definir a motivação do crime. Em 4 de agosto de 2014, Wender, que estava preso na época por roubo em Redenção, foi interrogado como suspeito de envolvimento no crime, mas negou as acusações. 

 

Com o tempo, ele saiu da prisão. No ano passado, ele e Alexsandro foram denunciados pelo Ministério Público do Pará. Na época, em despacho publicado no portal do Tribunal de Justiça do Estado, a Justiça se manifestou sobre as decretações das prisões dos acusados do crime. 'Constato que os réus estão com ordem de mandado de prisão temporária expedida e até o momento não houve seu cumprimento, uma vez que não foram encontrados. À evidência dos autos, vislumbra-se que os acusados, participaram do crime que vitimou Advilson Rodrigues de Souza, na cidade de Água Azul do Norte, desferindo-lhe vários tiros', destaca. 

 

O despacho judicial ressalta ainda que 'é de se considerar que as circunstâncias do fato, por si só, já revelam a periculosidade dos denunciados. O que demonstra que os mesmos não são bem vindos ao convívio social na comunidade onde viviam'. Após ser localizado e preso, em Parauapebas, Wender foi transferido para Xinguara, de onde será conduzido para o presídio em Marabá, para responder pelo crime na Justiça.

 

(ORM)

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