Na última sexta-feira, 1, o juiz titular da 1ª Vara Criminal de Parauapebas, Líbio Moura, marcou a data da audiência de instrução e julgamento referente ao caso Dácio Cunha. O dia 16 de maio de 2016 foi escolhido para a realização da audiência, na qual será apurada a materialidade do homicídio e, ainda, se há indícios suficientes para apontar Betânia Amorim, Dercílio Júlio, Kacilio Rodrigues e Francisco Sousa como os possíveis autores do crime. Caso isso ocorra, os acusados serão levados a julgamento pelo Tribunal do Júri.

As defesas de Betânia Amorim e Dercílio Júlio alegaram nulidades no processo porque não tiveram acesso ao conteúdo completo das mídias apresentadas pelo Ministério Público e porque foram incluídos documentos sem assinatura entre as provas apresentadas. No entanto, o juiz Líbio Moura não viu motivos para a rejeição antecipada da ação penal e justificou que “o contraditório, sem qualquer empecilho, já está sendo exercido” e, durante a audiência, este também será oportunizado “nos limites do devido processo legal”.

Todas as testemunhas relacionadas pelo Ministério Público e pela defesa dos acusados serão intimadas e deverão comparecer à audiência, que será realizada às 9h da manhã do dia 16 de maio, no Fórum Dr. Célio Rodrigues Cal, rua C, Quadra Especial, Cidade Nova, Parauapebas – PA.

Caso Dácio Cunha

A advogada Betânia Amorim e três policiais militares (o capitão Dercílio Júlio de Souza Nascimento, o Cabo Kacílio Rodrigues Silva e o soldado Francisco da Silva Sousa) foram denunciados pelo Ministério Público Estadual do Pará (MP/PA), por homicídio qualificado. Segundo o MP/PA, eles teriam sido os responsáveis pelo assassinato do advogado Dácio Cunha, em novembro de 2013, em Parauapebas, sudeste do estado.

Foto: Portal Pebinha de Açúcar