A Organização Não-Governamental (ONG) Greenpeace e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama) divulgaram estudo que apontou possíveis irregularidades em aproximadamente 77% dos inventários emitidos para exploração de ipê no Pará. A espécie é a que apresenta maior valor comercial do mercado mundial. 

As autorizações são feitas pela Secretaria de Estado Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas). De acordo com a pesquisa, os proprietários das áreas de manejo florestal e engenheiros florestais "superfaturaram" a quantidade de ipês presentes nos locais em até dez vezes.

Esta quantidade de ipês inventados serviria para comercializar legalmente árvores retiradas de dentro de áreas de proteção ambiental. A Semas informou que analisava o relatório do Greenpeace para poder se posicionar.