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Pará tem 28 casos suspeitos de microcefalia, segundo boletim
12/05/2016 08:46 em Notícias

O boletim epidemiológico divulgado ontem (11) pelo Ministério da Saúde atualizou para 28 o número de casos suspeitos de microcefalia no Pará, até 7 de maio. Na última semana eram 27 casos em investigação. No geral, já são 29 casos notificados no Estado desde o início das investigações, em outubro de 2015, uma vez que um registro já foi confirmado.

Em todo o Brasil, foram confirmados 1.326 casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso, sugestivos de infecção congênita. No total, foram notificados 7.438 casos suspeitos desde o início das investigações, dos quais 3.433 permanecem sob investigação. Outros 2.679 foram descartados por apresentarem exames normais, ou por apresentarem microcefalia e ou malformações confirmadas por causa não infecciosas ou não se enquadrarem na definição de caso.

Os 1.326 casos confirmados ocorreram em 484 municípios, localizados em 25 unidades da Federação. Não há registro de confirmação apenas nos estados do Acre e de Santa Catarina. Desses casos, 205 tiveram confirmação por critério laboratorial específico para o vírus Zika.

O Ministério da Saúde, no entanto, ressalta que esse dado não representa, adequadamente, a totalidade do número de casos relacionados ao vírus. A pasta considera que houve infecção pelo Zika na maior parte das mães que tiveram bebês com diagnóstico final de microcefalia.

No mesmo período foram registrados 262 óbitos suspeitos de microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central após o parto ou durante a gestação (abortamento ou natimorto) no País. Destes, 56 foram confirmados para microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central. Outros 174 continuam em investigação e 32 foram descartados.

Segundo a nota do Ministério da Saúde, estão em investigação todos os casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso central, informados pelos estados, e a possível relação com o vírus Zika e outras infecções congênitas. A microcefalia pode ter como causa, diversos agentes infecciosos além do Zika, como Sífilis, Toxoplasmose, Outros Agentes Infecciosos, Rubéola, Citomegalovírus e Herpes Viral.

A pasta orienta as gestantes a adotar medidas que possam reduzir a presença do mosquito Aedes aegypti, com a eliminação de criadouros, e proteger-se da exposição de mosquitos, como manter portas e janelas fechadas ou teladas, usar calça e camisa de manga comprida e utilizar repelentes permitidos para gestantes.

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