O policial militar Georgio Silva Salame morreu na madrugada desta quarta-feira (23). Ele estava internado há 14 dias no Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE), em Ananindeua, após sofrer um atentado no bairro da Marambaia, em Belém.

O cabo estava na rua quando foi alvejado por atiradores em um carro. Ele chegou a ser socorrido em estado grave.

A violência contra policiais militares segue fazendo vítimas no Pará. Georgio é o 27º PM assassinado no Estado.

Em nota, a Polícia Militar lamentou o falecimento do cabo Giorgio Silva Salame, de 38 anos, sendo 20 deles dedicados à corporação. O militar era lotado no 20º batalhão e foi vítima de disparos de arma de fogo no bairro da Marambaia durante tentativa de roubo no dia 9 de maio. O Centro Integrado de Psicologia e Assistência Social da PM (CIPAS) presta total apoio à família do policial militar.

Dois PMs morrem em um dia

Somente ontem, dois policias militares morreram. O sargento da PM, Sebastião Rosário Miranda morreu, no bairro do Mangueirão, em Belém. O PM estava em uma motocicleta com a esposa quando foi alvejada na cabeça por dois criminosos, que o aguardavam em uma tocaia.

A dupla roubou a arma do policial e fugiu em direção à região conhecida como invasão do Sabão. Equipes da PM realizaram buscas pelos envolvidos e um suspeito, identificado apenas pelo nome Gustavo, morreu durante troca de tiros com policiais no bairro do Jaderlândia, em Ananindeua, Região Metropolitana de Belém. Equipes continuam as buscas pelo segundo envolvido no crime.

No mesmo dia, o sargento Elias Brasil da Silva também morreu. Ele estava internado há mais de um mês no Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE), em Ananindeua, após sofrer um atentado no campo do Chaveirinho, no conjunto Sideral, no bairro Parque Verde, em Belém.

Elias e o cabo João Rômulo dos Santos Marques, ambos da reserva da Polícia Militar foram baleados por homens que chegaram em duas motos. Segundo a PM, é estável o quadro de saúde do cabo. Ele continua internado no Hospital Metropolitano.

Fonte: Diário do Pará