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Nove estados debatem acesso ao diagnóstico e tratamento do câncer de mama
24/05/2018 06:07 em Notícias

Na semana em que é celebrado o Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher, inicia-se uma série de debates em Casas Legislativas de diversos estados brasileiros com o objetivo de discutir a implementação de políticas públicas em prol do combate ao câncer de mama.

Promovidos pela Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (FEMAMA), aliada a suas ONGs associadas, os encontros acontecerão em Aracaju (SE), Campo Grande (MS), Belém (PA), São Paulo (SP), Porto Alegre (RS), Curitiba (PR), Maceió (AL), Fortaleza (CE), e Brasília (DF).

Em 2018, os debates terão como foco tópicos como a urgente necessidade de adoção de um registro compulsório da doença e a regulamentação do prazo máximo de 30 dias para diagnóstico na rede pública. Além disso, revisitarão temas que pautaram debates similares promovidos pela FEMAMA nos mesmos estados em anos anteriores.

Acesso a tratamentos adequados do câncer de mama em seu estágio mais avançado, conhecido como metastático, e a inclusão no SUS dos medicamentos trastuzumabe e pertuzumabe para esse tipo de câncer, anunciada pelo Ministério da Saúde em 2017, já estiveram no centro desses debates e figuram como importantes conquistas para as pacientes.

Dados de 2018 do Observatório de Oncologia e do Conselho Federal de Medicina apontam o câncer como a primeira causa de morte em 10% dos municípios brasileiros. Neste sentido, o registro de casos de câncer para gerar dados confiáveis que embasem estratégias de enfrentamento da doença é peça chave para melhorar o planejamento da atenção e controle do câncer.

“Essa estratégia, que requer empenho integrado de órgãos públicos, instituições de saúde e sociedade civil organizada, será capaz de mostrar um mapa geral da assistência, diagnóstico, tratamento e prevenção dos diversos tipos de câncer. Precisamos conhecer o tamanho do problema para que seja combatido efetivamente”, ressalta a mastologista Maira Caleffi, presidente voluntária da FEMAMA, sobre a importância do registro compulsório do câncer.

Os debates contam com o apoio da União Internacional de Controle do Câncer (UICC) e do grupo multisetorial Go All.

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