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Operação Vereda: Cerca de 86 mil pés de maconha foram destruídos na ação
06/10/2018 05:36 em Notícias

Com 86 mil e seiscentos pés de maconha destruídos em trinta e quatro roçados, a Operação "Vereda" chegou ao fim, após dez dias de trabalho intenso de combate ao tráfico em municípios do nordeste do Pará, região conhecida como "Polígono da Maconha".

Na tarde desta sexta-feira (05), na Delegacia Geral de Polícia Civil, o delegado Hennison Jacob, diretor da Divisão Estadual de Narcóticos (Denarc), apresentou os números finais da Vereda, com a presença de representantes dos órgãos integrantes da operação: capitão Felipe Ayres, da Companhia Independente de Operações especiais (CIOE); Enaldo Ferreira, diretor regional do Centro de Perícias Científicas (CPC) Renato Chaves em Marabá;  Benedito Leão, também perito do CPC; e o delegado Marco Antonio Oliveira, da Diretoria de Polícia Especializada (DPE).

Ao todo, a Vereda contou com mais de quarenta agentes, entre policiais civis e militares, peritos criminais, bombeiros militares e apoio de um helicóptero do Grupamento Aéreo de Segurança Pública (Graesp).

Os roçados onde a planta, onde se origina a droga, foram localizados nas zonas rurais dos municípios de Nova Esperança do Piriá, Cachoeira do Piriá, Concórdia do Pará, Acará e Tomé-Açu, todos na região do Alto Rio Guamá, durante a operação iniciada no último dia 24 de setembro e se estendo até o dia 04 de outubro. Segundo o delegado Hennison Jacob, já fica perceptível a redução do plantio da cannabis sativa, a maconha, devido à concorrência que os produtores locais vem enfrentando com a droga vinda do Paraguai. Além disso, o trabalho constante de fiscalização, localização e destruição das plantações por parte da polícia conseguiu reduzir de 55 roças destruídas em 2016 para as 34 destruídas este ano. Para o delegado, o trabalho só pode ser feito por causa da ampla cooperação de vários órgãos de segurança.

Um homem foi preso e armas foram apreendidas, tantos as usadas pelos criminosos quanto as espalhadas pelas mata, como armadilhas. As plantas foram aferidas, medidas e analisadas pelos peritos do CPC e, em seguida, destruídas.

 

Por Claudio Pinheiro / O Liberal

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