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Corregedoria apura participação de PM do Pará em morte de prefeito do Maranhão
13/12/2018 00:49 em Notícias

O cabo Francisco foi preso em Dom Eliseu por suspeita de participação no assassinato de Ivanildo Paiva (PRB), em novembro

 

O cabo Francisco de Assis Bezerra Soares, um policial militar do Pará de 48 anos, está entre os quatro presos suspeitos de matar Ivanildo Paiva (PRB), que era prefeito de Davinópolis, no Maranhão, assassinado a tiros no último dia 11 de novembro, na zona rural do município. Em uma grande operação, foram cumpridos mandados de busca, apreensão e prisão nas cidades de Barra do Corda, Grajaú e Imperatriz (MA), no Maranhão, e Dom Eliseu, onde o PM paraense foi preso.

 

Além de Francisco, também conhecido como "Tita", foram presos Willame Nascimento da Silva, policial militar do Maranhão; o mecânico José Denilton Guimarães, ou  "Boca Rica"; e Jean Dearlen dos Santos, também chamado de "Jean Listrado", que seria um conhecido pistoleiro. A Polícia ainda deve cumprir mais dois mandados de prisão de suspeitos. Os policiais teriam sido os responsáveis pela articulação para a contratação dos assassinos e, ainda segundo a Polícia Civil, Jean Listrado e Willame da Silva foram os executores.

 

Após as prisões, a polícia agora pretende chegar aos mandantes e entender a motivação do homicídio.

 

A operação policial coincide com a data que marca um mês da morte de Ivanildo. De acordo com as investigações policiais, no corpo do prefeito haviam marcas de tortura e cerca de sete disparos causados por arma de fogo.

 

O delegado regional de Imperatriz, Eduardo Galvão, também diz que o prefeito informou à família que iria dormir na fazenda, onde ele costumava ir para descansar.

 

Em nota, a Corregedoria da Polícia Militar do Pará disse que solicitou à Justiça do Estado do Maranhão cópia do processo, sob sigilo, que aponta o possível envolvimento do cabo Francisco na morte do prefeito da cidade maranhense.

 

Segundo a nota, o policial está lotado na 21ª Companhia Independente de Polícia Militar, situado em Dom Eliseu, vinculado ao Comando de Policiamento Regional 6, sediado na cidade de Paragominas.

 

"As informações solicitadas pela Corregedoria servirão à instauração de um Processo Administrativo Disciplinar (PAD)", conclui o comunicado.

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