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Polícia Civil chega à identidade do corpo esquartejado e lançado em canais de Belém
20/01/2019 08:17 em Notícias

Vítima teve partes do corpo cortado em partes, jogadas em canais da capital

 

A Polícia Civil (PC) conseguiu a identificação do corpo encontrado esquartejado e decapitado na manhã da última quinta-feira, 17, em dois canais da região metropolitana de Belém, nesta sexta-feira, 18.

Trata-se do colombiano Cesar Augusto Duque Vanegas, de 46 anos, identificado a partir do trabalho conjunto de papiloscopistas da Polícia Civil e da Polícia Federal, por meio de exame necropapiloscópico (coleta de impressões digitais do morto) e comparação dos dados biométricos no sistema AFIS (Sistema de Identificação Automatizada de Impressões Digitais).

 

Pelos coleta das impressões digitais a polícia chegou à identificação do colombiano Cesar Augusto Duque VanegasPelos coleta das impressões digitais a polícia chegou à identificação do colombiano Cesar Augusto Duque Vanegas (Ascom Polícia Civil).

O trabalho foi realizado pela Diretoria de Identificação da Polícia Civil (DIDEM), que realizou a coleta das impressões digitais do cadáver, e pelo Grupo de Identificação (GID) da Polícia Federal do Pará, que efetuou a busca no AFIS a partir das impressões digitais coletadas pela DIDEM.

Na pesquisa no AFIS, foram positivados os dedos polegar esquerdo, médio esquerdo e anelar esquerdo" informou a PC.

Ainda segundo o órgão, pesquisas feitas ao Sistema Nacional de Informações Criminais constataram que o colombiano teve um indiciamento policial por crime de tráfico de drogas, no ano de 2001, pela PF, em Santos (SP), e que a vítima já cumpriu pena no presídio Franco da Rocha em São Paulo.

"A partir da identificação da vítima, a Divisão de Homicídios da Polícia Civil vai prosseguir as investigações com objetivo de desvendar a morte, além de apontar a autoria e a motivação do crime. Além disso, a DH vai investigar a situação da vítima na condição de estrangeiro no Brasil" concluiu a nota.

Vale lembrar que antes da identificação, a PC havia divulgado uma foto com a imagem da perna do homem, onde aparecia uma tatuagem, na tentativa de que familiares identifcassem e procurassem o IML (Instituto Médico Legal) para fazer o reconhecimento.

Cláudio Pinheiro / O Liberal

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