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Produção industrial cresce 1,2% no Pará, diz IBGE
10/10/2016 08:54 em Notícias

Resultado elimina parte do recuo de 2% registrado no mês de julho de 2016

A produção industrial do Pará voltou a registrar alta no último mês de agosto. De acordo com a Pesquisa Industrial Mensal (PMS), divulgada na última sexta-feira, 7, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a indústria paraense assinalou taxa positiva de 1,2% na passagem de julho para agosto, eliminando, assim, parte do recuo de 2,0% observado em julho último.

No geral, houve queda em 11 dos 14 locais pesquisados. Os recuos mais intensos foram no Paraná (-8,0%), Espírito Santo (-6,4%), Amazonas (-5,7%) e São Paulo (-5,4%). Goiás (-2,9%), Minas Gerais (-2,8%), Pernambuco (-2,7%), Ceará (-2,4%), Rio de Janeiro (-1,3%), Rio Grande do Sul (-0,2%) e Santa Catarina (-0,2%) completaram o conjunto de índices negativos em agosto. Por outro lado, a Bahia (10,4%) teve a alta mais acentuada no mês. As demais taxas positivas foram no Pará e Região Nordeste (0,8%).

Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial do Pará indica, disparadamente, o maior avanço do País, de 17%, impulsionado, em grande parte, pelas indústrias extrativas (minérios de ferro em bruto), seguido por Santa Catarina, com índice de 1,8%. Os demais 13 locais apresentaram resultados negativos no período, sendo os recuos mais intensos os do Espírito Santo (-23,9%), Bahia (-11,3%), Goiás (-7,6%), Amazonas (-7,4%), Mato Grosso (-6,4%) e Minas Gerais (-5,5%). Completam o conjunto de locais com taxas negativas nesse mês o Rio de Janeiro (-4,5%), Região Nordeste (-3,7%), Paraná (-3,5%), São Paulo (-3,3%), Ceará (-2,4%), Pernambuco (-1,8%) e Rio Grande do Sul (-1,4%) completaram o conjunto de taxas negativas.

O índice acumulado nos oito meses do ano mostrou expansão no Pará de 11,1% e a taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, apontou avanço de 8,1%. O Pará se destaca na primeira posição em ambas as taxas acumuladas. Nos dois casos, as indústrias mato-grossenses aparecem em segundo, com variações de 7,3% e 9%, respectivamente. No restante das regiões os resultados são negativos, inclusive no Brasil, que fechou o mês de agosto com quedas 8,2% no ano, e de 9,3% nos doze meses.

ATIVIDADES

De acordo com o IBGE, a indústria paraense avançou 17,0% em agosto de 2016 na comparação com igual mês do ano anterior, com apenas três das sete atividades investigadas mostrando crescimento na produção. O principal impacto positivo foi registrado por indústrias extrativas (21,4%), influenciado, sobretudo, pelo aumento na extração de minérios de ferro em bruto ou beneficiado. Os demais resultados positivos vieram dos ramos de metalurgia (6,8%) e de produtos alimentícios (2,4%), impulsionados, em grande medida, pela maior produção de oxido de alumínio e alumínio não ligado em formas brutas, no primeiro; e de carnes de bovinos congeladas, frescas ou refrigeradas e biscoitos, no segundo.

Em contrapartida, a influência negativa mais importante sobre o total da indústria foi observada no setor de produtos de minerais não-metálicos (-20,6%), pressionado, principalmente, pela queda na produção de cimentos “Portland” e caulim beneficiado. Vale citar também os recuos vindos de celulose, papel e produtos de papel (-25,1%) e de produtos de madeira (-2,3%), explicados, em grande medida, pela queda na produção de pastas químicas de madeira (celulose) e papel higiênico; e de madeira serrada, aplainada ou polida, respectivamente.

No índice acumulado do período janeiro-agosto de 2016, o setor industrial do Pará avançou 11,1% frente aos oito meses de 2015, também com três das sete atividades pesquisadas mostrando aumento na produção. O setor extrativo (15,7%) apresentou o melhor resultado, principalmente pelo aumento na extração de minérios de ferro em bruto ou beneficiado. As outras contribuições positivas vieram dos ramos de metalurgia (3,9%) e de celulose, papel e produtos de papel (18,5%).

(Fonte:ORM)

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