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DENGUE: Dengue sofre redução de 73% no Estado, segundo balanço
08/02/2017 08:05 em Notícias

Os casos de dengue no Pará tiveram redução de 73% em relação ao mesmo período de 2016, de acordo com o novo Informe Epidemiológico de 2017, divulgado ontem (7) pela Coordenação de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). O segundo informe do ano apresenta 212 casos da doença transmitida pelo mosquito aedes aegypti, enquanto no mesmo período do ano passado foram registrados 796 casos. 

O número de casos de febre chikungunya subiu em relação ao primeiro informe, divulgado no final do mês de janeiro. De lá para cá, o número de doentes aumentou de dois para 64 casos. O informe também mostra que foram contabilizados quatro casos de zika vírus, mas a febre amarela continua sem registros.

O município de Xinguara registrou dois casos seguidos de morte por febre chikungunya já confirmados por critério laboratorial. A título de colaboração, a Sespa, por meio de retaguarda técnica das equipes de Vigilância em Saúde e do 12º Centro Regional da Saúde, tem apoiado as secretarias municipais de Xinguara na força-tarefa instalada no município a fim de controlar os focos do mosquito. 

Outra medida da Sespa é a Sala de Situação, que tem articulado parcerias com o Exército Brasileiro nas ações de combate ao mosquito. Os soldados já estão em campo nos municípios de Tucuruí, Marituba, Ananindeua, Belém, Marabá, Sapucaia e Rio Maria. 

O informe técnico detalha os 10 municípios que tiveram casos confirmados de dengue: Anapu (89), Marabá (26), Tucumã (25), Ourilândia do Norte (21), Rio Maria (21), Marituba (10), Alenquer (04), Bannach (04), Pacajá (04) e Belém (03). Por outro lado, os dez municípios com mais registros confirmados de febre chikungunya foram Curionópolis (14), Rio Maria (13), Anapu (08), Eldorado dos Carajás (07), Xinguara (05), Belém (04), Marabá e Novo Repartimento, com três cada; e Canaã dos Carajás e Tucumã, com dois cada. Casos confirmados de zika vírus foram registrados em Rio Maria (03) e em Ananindeua (01).

O informe também confirma que, em todo o Estado, não houve registro de mortes por dengue e zika este ano e nem em 2016. A execução de ações contra as doenças transmitidas pelo mosquito é de competência dos municípios, que devem cumprir metas, entre as quais se recomenda a estabilidade de agentes de controle de endemias capacitados para fazer visitas domiciliares. A Sespa faz o monitoramento dos 144 municípios que receberam o incentivo do Ministério da Saúde para vigilância, prevenção e controle da dengue, e distribui às prefeituras inseticidas (larvicidas e adulticidas) para o controle.

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