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Movimentos sociais se reúnem com prefeito em defesa da geração de emprego e renda
03/06/2017 07:23 em Política

Representantes de diversas organizações comunitárias e movimentos sociais se reuniram com o gestor Darci José Lermen, Edson Luiz Bonetti – Chefe de Gabinete, João José Corrêa – Secretário Municipal de Planejamento e Gestão, a vereadora Eliene Soares de Sousa e os vereadores Joel Pedro Alves e Horácio Martins, representando o Poder Legislativo. O encontro ocorreu na última quarta-feira (31/06), na sala de reunião do gabinete do prefeito.

Dentre os participantes esperados foi registrada a ausência dos representantes da empresa Vale S/A, o que causou indignação dos representantes da sociedade civil.

Durante mais de duas horas as diversas Associações de Moradores, ONG’s, entidades sindicais, movimentos e organizações camponesas, apresentaram suas pautas de reivindicações e foram unanimes quanto a necessidade de abertura de melhor diálogo com o gabinete do prefeito, tendo em vista que às lideranças expuseram ao prefeito a dificuldade no agendamento de reuniões solicitadas pelas organizações comunitárias e sociais. Após ouvir atentamente as falas e reivindicações das lideranças, Darci Lermen expôs a atual situação econômica e os esforços para superação da crise construindo com todas as organizações sociais presentes uma agenda de reuniões e dialogo nas próprias comunidades.

“Vamos juntos superar os desafios e construir as alternativas em prol da geração de trabalho, emprego e renda, estando o governo municipal a disposição para conversar com os movimentos sociais, inclusive para melhor debate quanto a implantação do Programa Frente de Trabalho”, reforçou o prefeito.

Segundo Jorge Neri, representante do MST/Comunidade de Palmares II, “a reunião foi um marco na história de Parauapebas pois foi possível juntar vários setores da sociedade e ao mesmo tempo dialogar pautas e construir uma agenda com o governo municipal para começar a discutir como a população pode ser protagonista nesse processo de retomada de crescimento, tendo em vista  o momento de crise econômica e social grave que passamos em nosso País, sendo que a sociedade é fundamental para garantia de direitos sociais”.

Para Evaldo Fideles, Presidente da Associação de Moradores de Palmares Sul e representante do MAM (Movimento pela Soberania Popular na Mineração), a sociedade civil tem diversas críticas ao atual modelo minerário implantado a 30 anos atrás, defendendo que é preciso discutir um novo modelo e que as Associações, movimentos sociais e todos os segmentos que representam a sociedade civil devem se unir para discutir as alternativas positivas para combater os problemas que nos assola.

Na mesma linha de pensamento, o representante comunitário Girlan Pereira da Silva, Presidente da Associação Central dos Moradores dos Bairros Jardim Ipiranga e Tropical I e II (A.C.M.B.JIT), também reforçou a importância da união conjunta em prol de alternativas positivas visando a geração de trabalho, emprego e renda, sendo que a reunião com Prefeito foi um passo importante devendo haver cada vez mais a inclusão de outras organizações sociais interessadas na discussão dos impactos da mineração, na construção de novas matrizes econômicas e na geração de trabalho, emprego e renda.

Um outro problema levando pela Associação de Palafitas de Parauapebas (ASCOPA), representada por seu Presidente Rodrigo Pessoa, foi a situação do grande déficit habitacional, sendo indispensável que o Governo Municipal resolva as situações dos moradores de áreas de risco e viabilize o acesso aos programas de moradia àquelas famílias que realmente precisam, pois existe aqui um conjunto de pauta e reivindicações.

ENCAMINHAMENTOS

 

Na próxima terça-feira (06/03) será realizado um ato na Câmara Municipal de Parauapebas no sentido de conscientizar os vereadores sobre a importância de um amplo debate e da construção de alternativas para geração de trabalho, emprego e renda, já na próxima quarta-feira (07/03) será realizada uma importante reunião com a presença do Prefeito de Parauapebas, Secretários Municipais, Vereadores, Ministério Público e Vale e representantes das organizações comunitárias e movimentos sociais para de fato serem estabelecidas metas e com a pactuação de colaboração entre os entes públicos, empresa Vale e sociedade, tendo como foco    às alternativas para superação da atual crise. 

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