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Microcefalia registra 46 casos suspeitos no Pará
21/07/2016 08:51 em Notícias

O boletim epidemiológico divulgado ontem (20) pelo Ministério da Saúde atualizou para 46 o número de casos suspeitos de microcefalia e/ou malformações, sugestivos de infecção congênita, no Estado do Pará até o dia 16 de julho. Na última semana (2 de julho) eram 45 casos em investigação. No geral, já são 47 casos notificados no Estado desde o início das investigações, em outubro de 2015, uma vez que um registro já foi confirmado.

Em todo o País, o número de casos confirmados passou de 1.687 para 1.709 em uma semana. Outros 3.182 casos suspeitos de microcefalia (eram 3.142) permanecem em investigação pelo Ministério da Saúde e os Estados. Desde outubro de 2015, 8.571 casos foram notificados. Destes, 3.680 foram descartados por apresentarem exames normais, ou por apresentarem microcefalia ou malformações confirmadas por causa não infecciosas. Também foram descartados por não se enquadrarem na definição de caso.

Do total de casos confirmados, 267 tiveram confirmação por critério laboratorial específico para o vírus zika. O Ministério da Saúde, no entanto, ressalta que esse dado não representa, adequadamente, a totalidade do número de casos relacionados ao vírus. A pasta considera que houve infecção pelo Zika na maior parte das mães que tiveram bebês com diagnóstico final de microcefalia. Os 1.709 casos confirmados em todo o Brasil ocorreram em 595 municípios, localizados em todas as unidades da federação e no Distrito Federal.

No mesmo período, foram registrados 354 óbitos suspeitos de microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central após o parto ou durante a gestação (abortamento ou natimorto) no país. Isso representa 4,1% do total de casos notificados. Destes, 102 foram confirmados para microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central. Outros 192 continuam em investigação e 60 foram descartados.

O boletim ainda orienta as gestantes a adotarem medidas que possam reduzir a presença do mosquito Aedes aegypti, com a eliminação de criadouros, e proteger-se da exposição de mosquitos, como manter portas e janelas fechadas ou teladas, usar calça e camisa de manga comprida e utilizar repelentes permitidos para gestantes.

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