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Jovem denuncia primo por estupro no interior do Pará
10/01/2021 06:25 em Notícias

A jovem Raize de Nazaré Portilho Leão, de 21 anos, registrou boletim de ocorrência no fim da manhã deste sábado (9) na Divisão Especializada no Atendimento à Mulher (Deam), em Belém, relatando o estupro cometido contra ela pelo primo, Natanael Portilho Lacerda, na Vila de Carapajó, zona rural de Cametá, no nordeste do Pará.

Segundo Raize, os abusos sexuais praticados por “Natal”, como o primo de sua mãe era conhecido, aconteceram no período de 8 aos 10 anos de idade, na Vila de Carapajó, em Cametá, nordeste do Pará, na residência da avó do suspeito. Raize faz tratamento contra depressão e automutilação em decorrência dos abusos sofridos.

Raize detalhou, nas redes sociais, o modus operandi utilizado por “Natal” durante os abusos sexuais. Expressões como “… eu acordava (…), esse desgraçado estava passando a mão nas minhas partes íntimas na frente da filha dele…”. O suspeito dizia “… olha filha, ela deixa”, “ela gosta”, “os seios dela estão crescendo” e “ele passava a mão na minha bunda e apalpava os seios de uma criança de oito anos de idade”, relata.

Crédito: Reprodução
Vítima detalhou modus operandi de Natal nas mídias sociais

A mãe da jovem, Renilda Portilho Leão, prima de “Natal”, afirmou que nunca soube dos abusos sexuais sofridos pela filha. Entretanto, nos últimos dias, Raize relatou os estupros sofridos, ao longo de dois anos. “Dói demais essa situação de abuso vivida pela minha filha”. Renilda espera que o suspeito seja preso o mais rápido possível. A exposição do caso nas redes sociais encorajou mais três vítimas a denunciarem “Natal” por tentativas de estupro.

De acordo com Renilda, a avó e a mãe do suspeito tinham conhecimento dos abusos sexuais praticados por “Natal”, mas nunca denunciaram os crimes, porque sempre tiveram medo dele. “Espero que as autoridades prendam esse monstro”, finaliza.

Neste domingo (10), às 8h, haverá uma passeata na Vila de Carapajó, denominada “Caminhada por Raize Portilho”, exigindo a prisão de Natanael Portilho. Apesar dos abusos terem sido cometidos há mais de dez anos, os crimes são imprescritíveis e urgem pela prisão do suposto agressor.

Passeata pelas ruas da vila exigirá prisão de suspeito

A reportagem em Marabá, no sudeste do Pará, informou sobre o caso de Raize Portilho, no final da tarde de ontem (9), ao delegado Thiago Carneiro, Superintendente de Polícia Civil do Sudeste do Pará, pois a mãe da vítima reside, atualmente, na Região de Carajás.

Fonte: Portal Debate Carajás

 

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