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Após recordes de doações no início da pandemia, Brasil vê solidariedade perder força
03/07/2021 08:29 em Notícias

Programa CNN Nosso Mundo convida Edu Lyra, fundador e CEO da ONG Gerando Falcões, para comentar o panorama atual

 

As doações para ajudar os mais vulneráveis durante a pandemia estão perdendo a força no Brasil. Em 2020, a média mensal de contribuições foi de R$ 726 milhões. Neste ano, os valores não ultrapassam a casa dos R$ 100 milhões. Segundo dados do Monitor das Doações: Covid-19, realizado pela Associação Brasileira dos Captadores de Recursos (ABCR), os números representam uma queda de 86% nas arrecadações.

 

“O desemprego aumentou, muitos comércios faliram, grandes empresas começaram a demitir e, consequentemente, as doações foram impactadas. E quem está na ponta acaba sofrendo ainda mais”, explica Edu Lyra, fundador e CEO da ONG Gerando Falcões.

 

Para contornar esse cenário, a instituição vem desde o início da pandemia promovendo a campanha “Corona no Paredão – Fome Não”. A iniciativa distribui cartões-alimentação para famílias que estão passando dificuldades. Eles são carregados com R$ 150 por dois meses. Até julho de 2021, o programa arrecadou mais de R$ 60 bilhões e impactou mais de 1 milhão de indivíduos. Doações de pessoas físicas e jurídicas ainda podem ser feitas pelo site oficial.

 

“Nossa batalha é para conseguir doadores e parceiros para acabarmos com a pobreza no Brasil. E, nessa luta, não há dois lados, apenas um. Temos que unir a igreja católica com a evangélica, a esquerda com a direita, o rico e o pobre. Essa luta tem que ser de todos nós, senão, não conseguiremos resolver o problema da desigualdade no País”, afirma Edu. Segundo ele, “é preciso olhar a pobreza com os olhos do pobre. Calçar o sapato por um dia. O pobre está no centro de nossas decisões. Costumo dizer que a favela não é nem de esquerda, nem de direita. A favela quer comer!”.

 

O fundador e CEO da ONG Gerando Falcões foi convidado pelo programa CNN Nosso Mundo justamente para falar sobre como fazer com que o Brasil seja mais solidário e igualitário. A entrevista exclusiva vai ao ar hoje (2/7), às 22h30. “A pandemia colocou uma lente de aumento sobre os problemas do País. O recado da covid-19 é menos eu, mais você; menos você, mais nós”, conclui.

 

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