MENU
Fiocruz apontou melhora em indicadores, mas especialistas pregam cautela
16/07/2021 11:38 em Notícias

Levantamento da Fiocruz aponta melhora no cenário da pandemia; cientistas ainda demonstram preocupação com avanço de variantes do coronavírus

Indicadores da pandemia de Covid-19 no país melhoram, mas especialistas veem dados com cautela 

Levantamento do Observatório Covid-19, divulgado, aponta uma melhora no cenário da pandemia no Brasil. Pela primeira vez desde novembro de 2020, nenhum estado apresenta taxa de ocupação de leitos de UTI Covid-19 no SUS superior a 90%.

Os dados são da mais recente semana epidemiológica, de 4 a 10 de julho. Esta é a terceira semana seguida com queda de indicadores de incidência e mortalidade por Covid-19 na análise feita pela fundação.

O número de casos e mortes vem caindo há três semanas em um ritmo de 2% ao dia, mas, alerta a Fiocruz, ainda permanece em alto patamar.

A taxa de letalidade segue em torno de 3%, percentual considerado também elevado. 

De acordo com os pesquisadores da Fiocruz, a diminuição na incidência de novos casos e de mortes, assim como a ocupação de leitos, pode indicar um processo de arrefecimento da pandemia.

O levantamento se junta a outros indicadores de melhora. A média móvel de mortes por Covid-19 foi a mais baixa desde março, de acordo com os dados do consórcio de veículos de imprensa.

Em uma redução de 19% em comparação com o cálculo de duas semanas atrás, a média móvel foi de 1.270 óbitos. 

O Imperial College informou que a taxa de transmissão do vírus (Rt) é a menor desde novembro de 2020. Ela caiu para 0,88. No relatório da semana anterior, o número era de 0,91.

O índice atual indica que cada cem pessoas contaminadas transmitem a doença para outras 88 pessoas.

Quando fica abaixo de 1, a taxa de contágio indica tendência de estabilização.

A grande responsável pelas boas notícias é a vacinação, como atesta a diminuição nas internações e mortes, apontada pelo levantamento da Fiocruz, justo nos grupos prioritários, como idosos e pessoas com comorbidades.

Ao mesmo tempo, a transmissão permanece intensa entres aqueles que não foram imunizados.

COMENTÁRIOS