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Suspeito de homicídio de padre é mantido preso após audiência
27/10/2021 06:39 em Notícias

Ronaldo Brito, de 37 anos, era padre da Paróquia Santo Antônio de Pádua, de Belterra, e coordenador da Pastoral Carcerária da Arquidiocese de Santarém

Nesta terça-feira (26), o jovem Cristian Roberto da Silva, 19 anos, acusado de matar o Padre José Ronaldo Gomes de Brito, de 37 anos, e testemunhas do caso, participaram da audiência de instrução. Na ocasião, foi mantida a prisão do acusado.  Cristian está preso desde o dia 11 de janeiro.

O crime aconteceu na virada desse ano, em uma casa na ocupação Bela Vista do Juá, localizada no município de Santarém, no oeste do Pará. Ronaldo era padre da Paróquia Santo Antônio de Pádua, de Belterra, e coordenador da Pastoral Carcerária da Arquidiocese de Santarém.

O Juiz da 3ª Vara Criminal de Santarém, Gabriel Veloso de Araújo, manteve a prisão preventiva do acusado. Agora, cabe à Justiça decidir se o réu, Christian Roberto da Silva, deve ir ou não a Júri Popular.

Apesar de ter sido permitido que contasse sua versão dos fatos, o suspeito preferiu permanecer em silêncio durante a audiência que também serviu para finalizar a oitiva das testemunhas do crime.

Segundo o Ministério Público, Christian Roberto da Silva e a vítima, Padre José Ronaldo, se encontraram ainda no dia 31 de dezembro de 2020, andaram de carro pela cidade quando decidiram ir para a casa do religioso "para manterem relação sexual".

Ainda de acordo com o MP, já no quarto da vítima, Christian o atacou o padre com uma faca e acertou um golpe em seu pescoço, causando-lhe o óbito. Após o crime, o jovem fugiu levando o carro do religioso e alguns bens.

Em posse do carro  da arquidiocese que era usado pela vítima, o acusado saiu dirigindo bêbado pela cidade e  se envolveu em um acidente ao bater no muro de uma residência nas proximidades do Shopping Rio Tapajós, sendo preso por dirigir sem habilitação e sob influência de álcool (arts. 306 e 309 do Código de Trânsito Brasileiro). Pelos crimes de trânsito, a prisão durou apenas algumas horas já que houve a decretação da liberdade provisória ainda no dia 1º de janeiro.

Em posse do carro  da arquidiocese que era usado pela vítima, o acusado saiu dirigindo bêbado pela cidade e  se envolveu em um acidente ao bater no muro de uma residência nas proximidades do Shopping Rio Tapajós, sendo preso por dirigir sem habilitação e sob influência de álcool (arts. 306 e 309 do Código de Trânsito Brasileiro). Pelos crimes de trânsito, a prisão durou apenas algumas horas já que houve a decretação da liberdade provisória ainda no dia 1º de janeiro.

Fonte: O Liberal

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