Detentos podem ter acesso ao ensino superior com o Enenm, através de programas de incentivo a educação, como o Sisu, o Prouni e o Fies

Desde 2009, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é a principal forma de ingresso ao ensino superior. Quando o ministro da Educação era Fernando Haddad, ele implantou o modelo que é usado até hoje. A proposta era de unificar o concurso vestibular das universidades federais brasileiras.

Para o Enem deste ano, São Paulo teve aumento nas inscrições de detentos para a realização das provas.  O número de inscritos para o Enem para Pessoas Privadas de Liberdade (Enem PPL) aumentou 36%.

De acordo com a jornalista Mônica Bergamo, em 2020, a última edição do exame, foram 12.778 presidiários inscritos, este ano o número saltou para 17.380 detentos. Desses, 2.444 presos conseguiram se classificar no Enem PPL.

No Paraná, o número é de 2.225 inscrições. O Departamento de Polícia Penal do Paraná (Deppen) informou que são 594 inscritos a mais que no ano anterior, um aumento de número é 36,4%.

O estado do Paraná tem atualmente 70 detentos em faculdades de educação à distância ou presencial. Desses, 30 conseguiram ingresso na universidade por meio do Enem.

Com prova prevista para os dias 9 e 16 de janeiro de 2022, o exame é promovido pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Com informações do R7 e Band