Vítima de um tipo raro de AVC, o jornalista se tratava de um câncer de medula. Colegas de profissão lamentaram, mas também lembraram do grande amigo e profissional

O dia é de tristeza para a grande maioria dos jornalistas paraenses, assim como para amigos e familiares, de um dos grandes profissionais da comunicação.

Morreu na madrugada deste domingo (12), Paulo Roberto Souza, o Plínio, que teve passagem por veículos como o jornal O Liberal, onde fez escola como editor-chefe.

Reconhecido pelos colegas pela competência e o bom humor, Plínio era torcedor do Clube do Remo, o que também foi lembrado por quem teve o privilégio do seu convívio como a jornalista Micheline Ferreira, que trabalhou com ele por 28 anos.

"Às vezes me pergunto onde é que Deus acomoda tantas pessoas boas no céu… Mas acredito que teu lugar, Paulo Roberto Souza é cativo ao lado dos iluminados, encantados, os de sorriso largo, os de alma leve. Muito doloroso saber da tua partida, Plínio. Tenha a merecida paz. Abrace teu pai, seu Raimundinho, e comemore com ele o título do nosso Leão. Sigo em oração por ti e tua família", publicou no Facebook.

Para Mauro Neto, ficam as boas lembranças de uma grande amizade.

"Paulo Roberto Souza para os outros. Para quem conviveu com ele na redação era o Plinio. E vivemos muitas histórias doidas juntos. Vai com Deus moleque. E ainda viu teu Remo ser campeão". 

Para o também jornalista Carlos Boução, a versatilidade do profissional pode ser resumida na seguinte frase: "Gostava das tiradas inteligentes, sagazes e intrigantes dele".

Paulo Roberto Souza faleceu aos 58 anos após dias internado no hospital Unimed Prime de Belém em decorrência de um hematoma subdural. Ele também sofria de um câncer de medula. Plínio deixa filhos e netos.