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Cabo PM acusado de homicídio morre ao ser transferido para Belém
20/02/2022 12:47 em Notícias

Ele havia sido baleado durante o crime. Transferência para a capital ocorreu neste sábado

cabo da Polícia Militar Clenilson Silva Mota morreu, neste sábado (19), ao ser transferido para Belém. Ele era acusado de matar a tiros o empresário Erisvaldo Moura Franco, no último domingo (13), em um bar no centro do município de Altamira, sudoeste paraense. O militar foi levado do presídio de Vitória do Xingu até o aeroporto e, de avião, seguiu para Belém, para ficar custodiado no Centro de Recuperação Coronel Anastácio das Neves.

Mas morreu ao chegar à capital. As informações são do portal Confirma Notícias. Ele estava custodiado na enfermaria do Complexo Penitenciário de Vitória do Xingu, após receber alta do Hospital Regional Público da Transamazônica, em Altamira, onde ficou internado durante quatro dias. A defesa do militar argumentava que ele não tinha condições de viajar.

Cabo Mota teve a prisão decretada após matar o empresário Erisvaldo. A defesa do policial militar informara que pediria que ele respondesse pelo crime de homicídio em liberdade. O pedido foi informado por meio do advogado de defesa, Joaquim Freitas, em entrevista concedida ao jornal SBT Altamira, da Rede Vale do Xingu. A entrevista foi exibida na terça-feira (15).

"Ele tem condições, hoje, de responder o processo, a investigação ou uma eventual ação penal em liberdade sim, por conta das circunstâncias pessoais, especialmente considerando que se trata de um policial militar, que tem uma história positiva dentro da corporação, tem o comportamento considerado excepcional, elogios registrados na sua ficha funcional, referentes a operações importantíssimas dentro da segurança pública. Então, tudo isso deve ser levado em consideração", disse o advogado.

O crime foi registrado por câmeras de vídeo

O crime foi registrado por câmeras de vídeo do circuito interno do local. As imagens mostram o momento do ocorrido, quando o cabo chega disparando vários tiros à queima roupa na cabeça da vítima, em um bar lotado de pessoas. Mesmo depois que Erisvaldo caiu no solo, o PM continuou os disparos contra a vítima, que morreu na hora. A motivação do crime ainda não foi esclarecida.

Além disso, uma mulher foi atingida com um tiro, mas não corre risco de morte. Logo após a execução, o PM tentou fugir, mas foi surpreendido por outro policial que estava à paisana e atirou para evitar a fuga do atirador. Após ser atingido pelo colega de farda, com três tiros, Mota foi encaminhado para o hospital regional em estado grave.

O Liberal

 

 

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