Dezoito materiais usados para crimes ambientais foram apreendidos e acampamentos desmontados.|Operação 'Curupira' mira crimes ambientais dentro da APA Triunfo do Xingu, a área de preservação estadual mais desmatada da Amazônia. — Foto: Taymã Carneiro / g1
Quatro áreas de garimpo ilegal fora desativadas pelos agentes ambientais e de segurança, na operação estadual Curupira, em São Félix do Xingu, no sudeste do Pará. Dezoito materiais usados para o crime foram apreendidos e os acampamentos desmontados. O balanço foi divulgado nesta terça-feira (11).
A ação mirou garimpos ilegais em área próxima à vila de Canopus, distante 272 km da base fixa operacional implantada na sede do município. A ação teve frentes terrestres, apoio aéreo e a colaboração da Polícia Federal.
Segundo o Governo, os trabalhos iniciaram na quarta-feira (5), com deslocamento das equipes, após identificação de pontos das ações, a partir de levantamento da Secretaria de Meio Ambiente (Semas). A atuação ilícita ambiental envolvia mineração ilegal e desmatamento.
Esta é a quarta frente de atuação da base fixa em São Félix do Xingu, desde a implantação em fevereiro deste ano, e abrange a Área de Preservação Ambiental Triunfo do Xingu (APATX) na região próxima à Altamira.
Foram mais de 60 agentes envolvidos em 18 viaturas, três aeronaves, sendo duas totalmente novas, do Grupamento Aéreo de Segurança Pública (Graesp), vinculado à Secretaria de Segurança Pública (Segup).
A operação Curupira aposta na presença contínua e em ações de curto, médio e longo prazo.
Mais de 150 agentes de segurança pública e demais servidores estaduais das áreas ambiental e de fiscalização atuam a partir das três bases fixas (São Félix do Xingu, Uruará e Novo Progresso), em ações que buscam embargar áreas, apreender materiais, além de prisões de pessoas e fiscalizações terrestres e aéreas.
Por g1 Pará/Agência Pará
Foto: Marcelo Souza / Agência Pará