Foto de Isabela Mendes|Reprodução divulgação feia pela família paterna
No último dia 8 de maio fez um ano da tragédia registrada em Marabá, sudeste do Pará, que tirou a vida de Gleiciane Lima Rabelo Amaral, 32 anos, encontrada morta dentro da própria casa na Folha 16 no bairro Nova Marabá,já em estado avançado de decomposição, apresentava golpes de marreta na cabeça e o corpo. Segundo os laudos da investigação, o acusado de ter cometido o assassinato foi o próprio marido dela, Eliezer Almeida Amaral, 30 anos, mas morreu horas depois de ter praticado o crime ao se jogar debaixo de uma carreta no Km 6, na Rodovia Transamazônica.
Gleiciane tinha uma filha, Isabela Lima Mendes, na época a menina tinha 11 anos, fruto de um relacionamento do passado com Ademar Mendes que atualmente reside em Parauapebas. Isabela foi vista pela última vez na companhia do padrasto, Eliezer Almeida, no dia do crime, porém ele morreu no mesmo dia e levou consigo o segredo do paradeiro da criança e desde o caso seguem sem um desfecho e sem pistas de onde estaria Isabela.
Naquele ano o caso comoveu a cidade e mobilizou dezenas de voluntários que ajudaram nas buscas, em raio de 50 km a partir da casa das vítimas. Policiais vindos de Belém e até cães farejadores foram empregados no trabalho, mas em sucesso.
Após 18 dias de trabalho, a Polícia Civil suspendeu as buscas pela menina Isabela Lima Mendes, segundo informações divulgadas pela da corporaçãopara a imprensa paraense. Até hoje a polícia diz que ainda não há pistas sobre o paradeiro da criança. O celular da menina e o do padrasto, além de um notebook encontrados na casa em que a família morava e que foram periciados pela Polícia Científica do Pará, mas não conseguiram encontrar nada que pudesse sanar o mistério.
Um anos já se passou e o pai biológico de Isabela, Ademar Mendes, ainda continua com a esperança de encontrar a filha com vida.
Em entrevista à Imprensa de Parauapebas|imagens do vídeo divulgado pelo pai de Isabela
Esta semana, Ademar gravou um vídeo fazendo um desabafo e relebrando seu sofrimento em não saber por onde sua filha anda, se está viva ou morta. Na oportunidade frizzou a passagem de um ano sem respostas, e o que mais o angustia é não entender o que aconteceu naquele dia, mas acreita que a menina esteja viva.
“Meu coração de pai diz que ela está viva, eu tenho muita fé e creio que ela vai aparecer. Quanto as invesigações, infelizmente a polícia não tem mais o que procurar, já foram feitas as investigações tanto no aparelho celular da minha filha quanto da finada [sic] ( se referido a Gleiciane), mas o do finado[sic]( se referindo ao Eliezer Amaral), a polícia não conseguiu quebrar a senha do aparelho dele, então continuamos sem saber de nada", detalhou.
Aldemar mora em Parauapebas, ele oferece, via Disque Denúncia do Sudeste do Pará, a recompensa de R$ 2 mil por informações que levem ao paradeiro de Isabela Mendes. Qualquer pista deve ser repassada diretamente no disque denúncia da Polícia Civil, o 181.
Eliezer Almeida Amaral, a menina Isabela ao centro e Gleiciane Amaral.Reprodução|TV Liberal
Redação Arara Azul FM