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'Casos de dengue tiveram redução de 30% em 2015', diz Sespa
02/03/2016 08:20 em Notícias

Em janeiro e fevereiro de 2016, foram registrados 510 casos de dengue.
No mesmo período de 2015, foram 729 confirmações.

O Pará registrou 510 casos de dengue, 18 de zika e um importado de febre chikungunya em janeiro e fevereiro deste ano, segundo o quarto Informe Epidemiológico de 2016 emitido pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). De acordo com a Sespa, houve uma redução de 30% na quantidade de doentes com dengue no estado em relação ao mesmo período de 2015, que registrou 729 confirmações.

Dos municípios paraenses com maior ocorrência da dengue, Oriximiná lidera o ranking, com 76 casos confirmados, seguido por Santana do Araguaia (45), Alenquer (32), Belém (27), Benevides (onze), Marituba (onze), Itaituba (onze), Ananindeua (oito), Canaã dos Carajás (cinco) e Parauapebas (um). Em todo o estado, não houve registro de mortes por dengue em 2016.

Segundo a Sespa, a execução de ações contra a dengue é de competência dos municípios, que devem cumprir metas, entre as quais destacarem agentes de controle de endemias para fazer visitas domiciliares. Paralelamente, a Sespa faz o monitoramento dos 144 municípios que receberam o incentivo do Ministério da Saúde para vigilância, prevenção e controle da dengue, e orienta as prefeituras quando ao uso correto de inseticidas para o controle.

Controle
A Sespa informou ainda que o vírus da febre chikungunya está controlado, e não há registros de transmissões ocorridas dentro do Pará. Este ano, somente um caso, importado, foi confirmado por critério laboratorial adotado pelo Instituto Evandro Chagas. Em 2015, 14 casos importados da doença foram confirmados no Pará.

Os vírus da dengue, chikungunya e zika são transmitidos pelo mesmo vetor, o Aedes aegypti, e levam a sintomas parecidos, como febre e dores musculares, mas as doenças têm gravidades diferentes, sendo a primeira a mais perigosa. A dengue, que pode ser provocada por quatro sorotipos diferentes do vírus, é caracterizada por febre repentina, dores musculares, falta de ar e moleza. A forma mais grave da doença é caracterizada por hemorragias e pode levar à morte.

A chikungunya caracteriza-se principalmente pelas intensas dores nas articulações. Os sintomas duram entre dez e 15 dias, mas as dores articulares podem permanecer por meses e até anos. Complicações sérias e morte são muito raras. Já a febre por zika leva a sintomas que se limitam a, no máximo, sete dias e não deixa sequelas. Este ano, não há registro de casos de morte provocados pela doença no Pará.

 

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