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homem é preso pela PF durante operação contra fraude milionária no Instituto Evandro Chagas
16/09/2023 07:51 em Notícias

O preso, alvo da operação, tinha duas armas com registro vencido e uma ilegal; por conta disso ele foi detido em flagrante

 

 

Divulgação / PF

O investigado que possuía as armas foi conduzido à Superintendência da Polícia Federal no Pará, onde foi autuado em flagrante

 

A Polícia Federal efetuou a prisão de um homem na manhã desta sexta-feira (15), em Belém, por posse ilegal de arma de fogo, durante a Operação Trypanosoma Cruzi, deflagrada com o objetivo de cumprir mandados de busca e apreensão contra suspeitos de fraude em uma licitação de quase R$ 20 milhões feita pelo Instituto Evandro Chagas. Em um dos endereços, havia três armas de fogo irregulares e, por isso, o responsável por elas foi autuado em flagrante.

 

 

As ordens judiciais foram cumpridas em duas empresas e uma residência, onde foram apreendidos celulares, computador e documentos. Os mandados de busca e apreensão foram lavrados pela 3ª Vara Criminal de Belém. Em um dos endereços, foram encontradas três armas de fogo: duas com registro vencido e uma ilegal. O investigado, que mantinha as armas, foi conduzido à Superintendência da Polícia Federal no Pará, onde foi autuado em flagrante.

 

A investigação começou no final de 2019, a partir de denúncias recebidas pela Polícia Federal do Ceará que apontavam para a existência de um possível esquema de corrupção entre servidores do Instituto Evandro Chagas, do Pará, e uma empresa com sede no Ceará.

 

Com o apoio técnico da Controladoria Geral da União (CGU) e a realização de investigações, foram constatados fortes indícios de direcionamento à empresa vencedora da licitação, bem como a evolução patrimonial incomum por parte dos investigados.

 

A licitação realizada pelo Instituto Evandro Chagas foi no valor de R$ 18.919.596,47, e, segundo os elementos de informação existentes no inquérito policial, cerca de 10% desse valor foi utilizado para o pagamento de propina.

 

A pena para os crimes de corrupção, fraude à licitação e lavagem de dinheiro pode chegar a 26 anos de reclusão. O nome da operação, Trypanosoma Cruzi, é uma alusão ao protozoário que causa a doença de Chagas.

 

Em nota enviada à imprensa, o Instituto Evandro Chagas disse que, a respeito da operação operação Trypanosoma Cruzi, deflagrada pela Polícia Federal nesta sexta-feira (15), o instituto "reitera seu compromisso com a devida destinação, controle dos recursos públicos e com o combate à corrupção". A instituição ainda ressaltou: "Ratificamos que o IEC permanece colaborando com toda e qualquer averiguação dos órgãos competentes no sentido de fazer com que justiça sempre prevaleça".

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