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Pará terá mais de R$ 75 bilhões em investimentos do Ministério das Cidades no Novo PAC
22/09/2023 16:31 em Notícias

Em todo o país, serão investidos R$ 622 bilhões em obras pelo Ministério das Cidades, segundo Jader Filho

 

 

Por Carmem Helena / O Liberal

“Estou muito otimista com esse momento que o Brasil vive e, em especial, com o momento que o Pará vive”, declarou Jader Filho 

 

Nos próximos dias, o governo federal fará novos anúncios envolvendo os investimentos previstos no Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), lançado em 11 de agosto. Somente pelo Ministério das Cidades, devem ser investidos no Pará R$ 75 bilhões em obras dentro do programa.

 

A informação foi dada pelo ministro Jader Filho, durante sua participação no “Fórum Lidera”, evento realizado em Belém nesta quinta-feira (21) para discutir os impactos da reforma tributária.

 

Em todo o país, o Ministério das Cidades irá movimentar R$ 622 bilhões dentro do Novo PAC. A pasta das Cidades terá duas frentes: Cidades Sustentáveis e Resilientes e Água Para Todos. Os investimentos incluem obras do Minha Casa, Minha Vida, de mobilidade urbana, urbanização de favelas, entre outros, de acordo com informações divulgadas pelo Ministério.

 

 

“Esses são alguns dos investimentos que serão feitos pelo governo do presidente Lula para o estado do Pará. Além do desenvolvimento e melhoria das nossas cidades, a geração de emprego e renda vai fazer com que o nosso estado possa avançar”, declarou Jader Filho, durante participação no Fórum Lidera. “Estou muito otimista com esse momento que o Brasil vive e, em especial, com o momento que o Pará vive”, completou.  

 

O ministro destacou também outras ações do governo federal previstas para o Estado. Segundo ele, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o governador Helder Barbalho, a vice-governadora Hana Ghassan, e o prefeito de Belém Edmilson Rodrigues, têm conversado sobre obras para a Conferência Anual das Nações Unidas para o Clima (COP-30), que será realizada em 2025, na capital paraense.

 

O presidente Lula está muito atento em gerar a infraestrutura necessária para que a gente possa fazer a melhor COP de todas. As pessoas pela primeira vez vão ter a oportunidade de falar da Amazônia de uma cidade amazônica, entendendo verdadeiramente os problemas da Amazônia”, ressaltou Jader Filho.

 

Novo PAC

Em todo o país, de acordo com informações divulgadas pelo governo federal no início deste mês de setempo, o Novo PAC prevê investimentos de R$ 1,4 trilhão nos próximos três anos e mais R$ 320,5 bilhões após 2026 em infraestrutura em todos os estados. O Ministério das Cidades tem uma estrutura que conta com um painel para acompanhar toda a evolução das obras com recursos da pasta. 

 

 

O programa está organizado em nove eixos de investimento. São eles:

 

Cidades sustentáveis e resilientes;

Transição e segurança energética; transporte eficiente e sustentável;

Inovação para indústria da defesa; educação, ciência e tecnologia; saúde;

Água para todos;  

Inclusão digital e conectividade;

Infraestrutura social  inclusiva. 

 

Dos 622,1 bilhões em investimentos sob responsabilidade do Ministério das Cidades, R$ 12,4 bilhões estão previstos no eixo “Água para todos” e os demais R$ 609,7 bilhões no eixo “Cidades sustentáveis e resilientes”, divididos em sete subeixos:

 

Minha Casa, Minha Vida - R$ 345,4 bilhões

Financiamento Habitacional - R$ 160 bilhões

Periferia Viva - Urbanização das favelas - R$ 12 bilhões

Mobilidade urbana sustentável - R$ 48,7 bilhões

Gestão de resíduos sólidos  - R$ 1,8 bilhão

Prevenção de desastres - Contenção de encostas e drenagem - R$ 14,9 bilhões

Esgotamento sanitário - R$ 26,8 bilhões

 

O ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), informou que o governo federal lançará no dia 27 de setembro o edital voltado aos municípios brasileiros no Novo PAC. A etapa prevê orçamento de R$136 bilhões para obras nas áreas de cultura, esporte, saúde, educação e cidades.

 

De acordo com o ministro, feitas as publicações, as prefeituras terão até 30 dias para submeter as propostas para avaliação da União. “[Os projetos] serão selecionados conforme critérios pré-definidos. Com isso, vamos dar capilaridade ao PAC. A partir daí”, disse.

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