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Polícia identifica suspeito de balear delegado
09/05/2017 08:53 em Notícias

A Polícia Civil do Pará já identificou o suspeito da tentativa de homicídio contra o delegado Carlos Eduardo Paisani, baleado na cabeça na tarde do último dia 02 de maio, durante uma operação realizada na Vila Nova Esperança, distante 70 km de Tucuruí, no sudeste paraense.

O suspeito é Francisco Ferreira da Silva, que tem mandado de prisão preventiva decretado pela justiça de Tucuruí pela suspeita do homicídio de um colono e pela tentativa de homicídio do delegado.

Segundo informações da Polícia Civil, o delegado e outros dois investigadores apuravam um homicídio com característica de execução no momento do atentado. Depois de  localizarem o corpo, os agentes receberam a informação de que o autor do crime estava escondido em uma barraca.

Chegando ao local do esconderijo, os policiais cercaram a área, mas foram recebidos com vários tiros que vinha de dentro da mata. Os disparos, feitos de uma espingarda, atingiram o pescoço e a cabeça do delegado. Os outros dois policiais revidaram, porém não atingiram o autor ou autores dos disparos.

ASSOCIAÇÃO COBROU EXPLICAÇÕES

A Associação dos Delegados de Polícia do Pará (Adepol-Pa) emitiu um documento, na última quinta-feira (04), cobrando explicações da Polícia Civil para saber o motivo pelo qual o não foi disponibilizado um helicóptero para deslocamento do delegado Carlos Eduardo Paisani, que foi baleado na cabeça, na terça-feira (02), durante uma operação realizada na vila Nova Esperança, distante cerca de 70 km de Tucuruí, no sudeste paraense.

O policial foi levado primeiro para Marabá, no sudeste paraense, e em seguida transferido de ambulância para Belém.

O documento foi publicado no Facebook da Adepol-PA na quinta-feira (04). Procurado pela reportagem na tarde de sábado (06) para dar mais esclarecimentos sobre o assunto, a associação informou que não irá se pronunciar sobre o assunto na imprensa.

 

No documento a Polícia Civil do estado do Pará é questionada pelo fato do policial ter sido transferido para Belém de ambulância e não de helicóptero, percorrendo um trecho de 477 km de estrada, sendo parte dela com muitos buracos, prejudicando assim, ainda mais o estado de saúde da vítima. Considerando uma velocidade média de 80 KM/H, a viagem duraria em média seis horas.

 

Fonte: Diário do Pará

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