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Reunião pode marcar fim da ocupação do Incra
11/05/2017 09:11 em Notícias

 

Na tarde desta quinta-feira (11) lideranças de quilombolas que ocupam a sede do Incra em Belém se reúnem com gestores da autarquia e de órgãos federais e estaduais para negociar a pauta de reivindicações de comunidades quilombolas do Nordeste paraense.

 

Membros de comunidades quilombolas, como do Caldeirão, Salvaterra, na Ilha do Marajó, seguem ocupando a sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) desde a última terça-feira (9), em Belém.

 

Ameaçados por conflitos e em situações de precariedade, eles cobram agilidade nos processos de titulação territorial, recursos para novas titulações e políticas de fomento para ações dos próprios quilombolas.

 

Eles prometem sair do instituto somente após uma posição concreta do Incra sobre suas demandas.

 

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Processos

 

Segundo dados do Incra, na superintendência de Belém existem, atualmente, 37 processos de titulação abertos, mas só sete tiveram algum andamento. Em Santarém, onde há outra superintendência do Instituto, estão abertos 18 processos e, destes, apenas seis receberam algum encaminhamento.

 

No Pará, de acordo com a Fundação Cultural Palmares, há 245 comunidades certificadas como remanescentes de quilombos. Já segundo a Coordenação das Associações das Comunidades  Remanescentes de Quilombos do Pará (Malungu), há uma sub-notificação, e o número de comunidades que se auto-declaram quilombolas passa de 400.

 

 

 

FONTE: DOL

 

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