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Pará tem superávit de US$ 583 milhões em fevereiro
04/03/2016 09:16 em Notícias

Entre os países que mais compraram do Estado lideram a China e a Malásia

O Pará registrou um superávit de US$ 583,25 milhões na balança comercial em fevereiro deste ano, o que significa que durante o mês as indústrias paraenses arrecadaram mais ao vender mercadorias para o exterior do que gastaram comprando produtos de outros países. Conforme os dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), durante o último mês, o Estado registrou US$ 73,91 milhões em importações e US$ 657,17 milhões em exportações - média diária de exportações do Estado em US$ 22,66 milhões.

O saldo chega a ser 1,07% superior ao valor registrado no mês de janeiro passado, US$ 577,05 milhões, cujo montante exportado foi de US$ 640,225 milhões e o importado de US$ 63,16 milhões. Somado o valor dos dois meses, o primeiro bimestre de 2016 já acumula um saldo de US$ 1,33 bilhão. No entanto, o superávit de fevereiro de 2016 foi 22,78% abaixo do valor acumulado no mesmo mês do ano passado. Em fevereiro de 2015, o saldo da balança comercial do Pará foi de US$ 755,32 milhões - uma diferença de US$ 172,06 milhões.

Ainda na mesma comparação, os valores das exportações caíram, em fevereiro de 2016, 21,15% (-US$ 176,15 milhões) em relação a fevereiro de 2015, quando registrou US$ 833,32 milhões. Já as importações, que no segundo mês de 2015 teve resultado de US$ 78 milhões, apresentaram no mesmo período decréscimo de 5,23% (-US$ 4,08 milhões). 

Ainda segundo o MDIC, os países que mais compraram produtos paraenses em fevereiro foram a China (US$ 179,38 milhões e 27,30% do total), a Malásia (US$ 46,57 milhões e 7,09%), o Japão (US$ 4,14 milhões e 6,11%), a Alemanha (US$ 37,96 milhões e 5,78%) e a Polônia (US$ 34,16 milhões e 5,20%). 

Na outra ponta, os que mais venderam para o Pará no último mês foram os Estados Unidos (US$ 27,94 milhões e 37,80%), a Alemanha (US$ 20,89 milhões e 28,26%), o Chile (US$ 5,89 milhões e 7,98%), a Espanha (US$ 5,37 milhões e 7,27%) e a China (US$ 4,05 milhões e 5,49%).

Os minérios de ferro não aglomerados e seus concentrados responderam por 38,76% das vendas paraenses ao exterior (US$ 254,71 milhões). Na sequência aparecem outros minérios de cobre e seus concentrados, com parcela de 20,25% do total e valor de US$ 133,09 milhões; alumina calcinada, com 12,59% e valor de US$ 82,73 milhões; alumínio não ligado em forma bruta, com 6,26%, e US$ 41,11 milhões; carnes desossadas de bovino,congeladas, com 2,98% e US$ 19,55 milhões; bauxita não calcinada (minério de alumínio), com 2,47% e US$ 16,22 milhões; e pimenta "piper",seca, com 2,42% e US$ 15,89 milhões. 

Já as escavadoras (27,43%) e o hidróxido de sódio (12,65%) foram os produtos mais importados, com valores de US$ 20,27 milhões e US$ 9,35 milhões, respectivamente.

NO PAÍS

Em todo o País, as exportações cresceram 4,6% em fevereiro, em comparação com o mesmo mês de 2015, interrompendo uma série de 17 meses de resultados negativos - o último crescimento das exportações havia sido no comparativo agosto de 2014 e agosto de 2013. No mês, a balança comercial registrou superávit de US$ 3 bilhões, melhor resultado para meses de fevereiro de toda a série histórica iniciada em 1989. Com esse resultado, a balança acumula saldo positivo de US$ 3,965 bilhões no ano, revertendo o déficit de US$ 6,010 bilhões registrado no primeiro bimestre de 2015.

O saldo positivo da balança comercial em fevereiro se deve não só ao aumento das exportações, mas também à forte queda nas importações, influenciada pela alta do dólar e pelo menor nível de atividade econômica, segundo números oficiais. Conforme o governo, as vendas ao exterior somaram US$ 13,34 bilhões em fevereiro e, com isso, tiveram um aumento de 4,8% sobre fevereiro de 2015. A média diária de exportações somou US$ 702 milhões, a maior para meses de fevereiro desde 2014 (US$ 796 milhões). Duas das três categorias de produtos, semimanufaturados e manufaturados, registraram alta nas exportações, enquanto os básicos tiveram retração de vendas no mês passado.

(Fonte:ORM)

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