Empresário Demétrius Ribeiro morreu quase que instantaneamente depois de ser alvejado com 12 tiros

O IML (Instituto Médico Legal) de Marabá encerrou no início da tarde de ontém, a necropsia do corpo do empresário Demétrius Ribeiro, assassinado por volta de 8h30 desta 6ª feira, dentro de seu veículo, em uma via marginal da BR-230, trecho urbano de Marabá.

Segundo o IML, ele foi alvejado por 12 tiros, sendo 11 localizados no lado esquerdo da região torácica e um no pescoço. Embora apenas o exame de balística possa determinar com precisão, provavelmente os tiros foram disparados de uma pistola calibre 380, pois havia cápsulas dessa arma às proximidades do veículo da vítima.

O corpo do empresário está sendo velado no Cemitério Parque das Flores, más ainda há dúvidas se o enterro será realizado em Marabá ou Imperatriz-MA, onde ele morou por muitos anos e residem familiares e amigos.

Natural de Tumtum-MA, Demétrius foi um empresário de sucesso em Marabá, primeiro com a DiFerro, depois com a Usimar (Usina Siderúrgica de Marabá). Na década de 2000, ele chegou a ser suplente de senador e escreveu o livro “Do Alto do Coco ao Senado”, contando sua trajetória, desde que nasceu no interior do Maranhão até chegar ao posto de suplente do senador da República Mário Couto.

Ele também comprou o antigo Hospital Celina Gonçalves, mas depois vendeu para o Governo do Estado do Pará, que o transformou em Hospital Regional Público do Sudeste “Dr. Geraldo Veloso”. Visionário, comprou a TV Eldorado (SBT) e também a Rádio Itacaiunas, por ser um apaixonado por comunicação.

A morte dele causou comoção a muita gente em Marabá e região, uma vez que ele era muito conhecido. Nas redes sociais, muitas manifestações de carinho a ele e conforto aos familiares. “Estou chocado! Conversei rapidamente com o Demétrius, na tarde da última terça-feira (18), ao encontrá-lo no sucatão que ele mantinha ali próximo do Hospital Municipal, na Nova Marabá. Era o mesmo Demétrius de sempre: atencioso, brincalhão e muito modesto”, disse o jornalista Laércio Ribeiro.

Por Ulisses Pompeu, com informações de Luciana Marschall e Chagas Filho