Esquema teria causado prejuízo de R$ 24 milhões aos cofres públicos, segundo a Polícia Federal

A Polícia Federal no Pará cumpre 16 mandados de busca e apreensão e 13 de conduções coercitivas em municípios do nordeste paraense e ilha do Marajó. O Objetivo da ação é investigar crimes de gestão fraudulenta, apropriação indébita especial financeira, instituição financeira irregular, corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro. A fraude já teria causado prejuízo de R$ 25 milhões aos cofres municipais. A operação também é realizada no Amapá e Tocantins.

Segundo informações da Polícia Federal, as investigações começaram com suspeitas levantadas por regimes próprios de previdência de municípios localizados no Marajó. Por lá, foram identificados que gestões anteriores transferiram mais da metade dos recursos dos institutos de previdência para um grupo de empresas privadas de forma irregular, além de não conseguirem realizar o resgate desses valores.

Ainda segundo a polícia, o esquema envolvia instituições financeiras de fachada, que funcionavam sem autorização do BACEN (Banco Central) e CVM (Comissão de Valores Mobiliários), para atuar com a gestão de recursos de terceiros, bem como no mercado de capitais, o que causou rombo de R$ 24 milhões aos cofres público. O prejuízo pode ser ainda maior, já que as investigações apontam que outros institutos de previdências municipais do Estado também realizaram repasse para o grupo criminoso.