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Produção industrial do Estado registra queda em março
12/05/2016 08:59 em Notícias

A indústria do Pará interrompeu em março a expansão de ritmo da produção observada no bimestre desse ano e fechou o mês com recuo de 3,2%. Foi a segunda maior queda notificada na passagem de fevereiro para março dentre os 15 locais pesquisados na Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apenas o Goiás teve variação negativa mais intensa (-4,3%).

Por outro lado, apresentaram os principais avanços Amazonas (22,2%) e Bahia (8,1%). Região Nordeste (4,1%), Santa Catarina (3,8%), Paraná (2,8%), Ceará (2,6%), Rio de Janeiro (2,2%) e São Paulo (1,5%) também apontaram crescimento mais elevado do que a média nacional (1,4%), enquanto Minas Gerais (0,9%) e Pernambuco (0,4%) completaram o conjunto de locais com índices positivos em março de 2016.

Com este resultado, o índice de média móvel trimestral da indústria do Pará avançou 2,8% no trimestre encerrado em março frente ao patamar do mês anterior e manteve a trajetória ascendente iniciada em dezembro de 2015. O resultado só foi superado pelo do Amazonas, que fechou o trimestre com expansão de 5,0%. Na outra ponta, seis locais mostraram taxas negativas, com destaque para os recuos mais acentuados assinalados por Pernambuco (-1,4%), Rio de Janeiro (-0,7%), Goiás (-0,5%) e Espírito Santo (-0,5%).

No entanto, a indústria paraense se destaca como a melhor do País na comparação com igual mês do ano anterior. O setor expandiu 7,3% no índice mensal de março de 2016 em relação a 2015, seguido pelo resultado do Mato Grosso (4,0%). Nos demais 13 locais pesquisados as taxas foram negativas, com decréscimos mais intensos em Pernambuco (-24,4%) e Espírito Santo (-22,2%). Goiás (-14,3%), São Paulo (-12,5%) também apontaram resultados negativos mais acentuados do que a média nacional (-11,4%).

A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, apontou em março de 2016 alta de 4,0% no Pará. Foi novamente a melhor marca do País, enquanto em todo o Brasil a média foi de queda de 9,7%.

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