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Produtos da ceia de Natal estão mais caros no Pará
12/12/2018 06:04 em Notícias

De 23 alimentos pesquisados, apenas quatro ficaram mais baratos este ano. Tendência é de mais altas

 

Os produtos alimentícios para a ceia de natal estão mais caros este ano no Pará de acordo com levantamento da Central de Abastecimento do Pará (Ceasa/ PA). O bacalhau do Porto, peixe bastante utilizado em pratos da mesa natalina, apresentou uma alta de 28% na caixa de 50 quilos; passando de R$ 2.725 em dezembro do ano passado para R$ 3.500 neste ano.

O maior aumento registrado foi da caixa com 20 quilos de "pera red", importada da argentina, que ficou 87% mais cara, passando de R$ 80 para R$ 150.De acordo com o economista e supervisor técnico da Ceasa, Rosivaldo Batista, a principal razão para os aumentos é a variação cambial da moeda estadunidense, que teve alta de mais de 25%. "O aumento do dólar, que foi maior do que em dezembro de 2017 é, sem dúvida, o motivo central para o crescimento do preço desses produtos.

De 23 alimentos pesquisados, apenas quatro ficaram mais baratos; a ameixa fresca, que teve uma redução de 9%; frutas cristalizadas, que ficaram 5,45% mais baratas; pera danjur, 8% e uva Brasil, 11%. Os outros itens, todos, ficaram mais caros", afirmou.

Entre os aumentos, além do bacalhau do Porto e da pera red, também tiveram destaque as altas da uva passa do Chile, cuja a caixa com dez quilos passou de R$152,50 para R$ 250 (63,93%), e da caixa com 25 quilos do bacalhau saith, da Noruega, que aumentou 16,72%, passando de R$ 732,5 para R$ 855.Ainda segundo Batista, a tendência para os próximos dias é de que os aumentos continuem.

"Quanto mais próximo ficamos das festas de fim de ano, os preços dos produtos ficam mais caros, pois aumenta a demanda. Não temos uma projeção exata, em porcentagens, mais pela experiência que temos na Ceasa nos últimos anos, o esperado é que fiquem mais caros", explica.Para os consumidores que terão dificuldade de acompanhar as altas, mas não querem abrir mão de uma mesa de Natal farta, o supervisor da Ceasa indica que pesquisem produtos semelhantes que estejam em uma faixa de preço viável ao orçamento da família.

"Para substituir o bacalhau do Porto, por exemplo, as pessoas podem comprar o bacalhau norueguês, que apesar de ter tido alta ainda é bem mais barato, ou então utilizar o pirarucu, que é considerado o bacalhau da Amazônia e é um produto regional, movimentando assim a economia local", sugere.

 

Fonte: ORM

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