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Pará vai adotar nova estratégia de controle nas fronteiras
29/08/2020 07:47 em Notícias

 

Programa já foi instalado em 11 estados brasileiros

 

Representantes do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) apresentaram na tarde desta quinta-feira, 27, a gestores do Sistema de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup), o Programa Nacional de Segurança nas Fronteiras e Divisas (Vigia). A reunião ocorreu no prédio da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup).

De acordo com a Segup, o objetivo do programa é instalar uma plataforma integrada para aumentar a presença do Estado e a efetividade do controle nas fronteiras e divisas, a partir da integração das atividades de inteligência e operacionais das instituições de Segurança Pública federais, estaduais e municipais, de defesa de fiscalização e controle que atuam na faixa de fronteiras e divisas do País.

 

Os três pilares do Vigia, já implantado em 11 estados brasileiros, consistem em capacitações, aquisições e operações. A Secretaria de Operações Integradas (Seop) do Ministério da Justiça, após a integração, vai capacitar os profissionais, arcar com as diárias dos agentes e investir em armamentos.

 

Para o titular da Segup, Ualame Machado, a parceria na busca pela integração é bem-vinda.

Nós fomentamos todas as formas de integração e de atuações que possam focar no tráfico de drogas e no crime organizado. Em razão disso, pedimos que uma equipe do Programa Vigia, que já foi implementado na tríplice fronteira de Foz do Iguaçu (PR) e em outras localidades, viesse até o Pará para apresentar o programa aos órgãos do Sistema de Segurança Pública, que é, de fato muito interessante e converge para alguns projetos que já estamos em andamento no Estado, a exemplo das bases integradas fluviais que preveem justamente a integração de esforços no combate ao crime”, explicou.

 

Ualame Machado destacou as vantagens em aderir ao Programa.

“Foi sinalizada a possibilidade de o Ministério da Justiça e Segurança Pública poder nos ajudar na parte de aparelhar essa base, tendo em vista que o governo do Estado já está custeando a construção das bases flutuantes, fazendo a aquisição de lanchas blindadas e mobílias, porém precisa de mais equipamentos de inteligência, de radiocomunicação, internet via satélite, de várias tecnologias que o MJSP possui e que pode nos ajudar. A parceria é bem-vinda. Nós trataremos de um ajuste mais fino no que pode ser feito para que a gente possa, de fato, assinar o Termo de Cooperação e trocar informações, equipamentos e integrar cada vez mais”, afirmou o secretário.

 

Para o tenente-coronel Sanson Silva, que atua na Coordenação Geral de Fronteiras do MJSP, a inclusão do Estado do Pará une, mais ainda, as ações realizadas nas fronteiras e divisas da região. “É fundamental, tendo em vista as fronteiras e as divisas. É algo muito estratégico para nós, uma vez que o Pará é um corredor para o tráfico internacional de drogas, e o Programa Vigia vem para dar o suporte, capacitação equipamentos e o fortalecimento para as instituições”, afirmou o coordenador.

 

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