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Arroz, óleo e tomate estão entre os itens mais caros da cesta básica
02/11/2020 13:58 em Notícias

 

Pará registrou números recordes de reajuste na cesta de janeiro a setembro. Segundo o Dieese, outubro também terá novo aumento.

 

De janeiro a setembro deste ano, a alimentação dos paraenses sofreu reajustes superiores à inflação calculada para o período. Alguns itens apresentaram altas nos preços acumuladas em mais de 30%, como o arroz (quilo), óleo (garrafa/900 ml) e o tomate (quilo). O alto custo posicionou a cesta básica comercializada no Pará entre as mais caras do país. Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese/Pará), o mês de outubro deve acompanhar essa tendência, encerrando com novas altas na maioria dos itens.

 

O arroz foi o produto da cesta que apresentou a maior alta acumulada nos nove primeiros meses do ano, com o expressivo reajuste de 54,51%, seguido do óleo de soja com a alta de 38,93%. Já o tomate registrou um reajuste acumulado de 30,99%; o leite teve uma alta de 26,79%; a farinha de mandioca elevou em 19,66% no período, enquanto que o feijão sofreu reajuste de 12,57%; o açúcar apresentou o reajuste de 11,33% e a carne bovina a alta de 5,14%.

 

O balanço do Dieese mostrou ainda que, de modo geral, a alimentação dos paraenses registrou a alta acumulada de 10,89% de janeiro a setembro, contra uma inflação calculada para o mesmo período de 2,04% (INPC/IBGE).

 

CESTA BÁSICA

 

Em setembro deste ano, a cesta básica do paraense custou R$ 459,21, comprometendo quase 48% do atual salário mínimo de R$ 1.045,00. O reajuste foi de 4,01% em comparação ao mês anterior. No início de outubro, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou que a inflação permaneceu em alta no mês de setembro.

 

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA/IBGE) do mês ficou em 0,64%, com um acumulado de janeiro a setembro de 1,34%. No mesmo mês, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC/IBGE) foi calculado em 0,87%, com um percentual acumulado nos primeiros nove meses do ano de 2,04%. Dentre os fatores das altas verificadas na inflação está o custo da alimentação.

Wagner Almeida/Diário do Pará

 

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