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Acusado de roubar arma de policial em Marabá é morto em confronto
08/11/2020 09:49 em Notícias

Ele era líder de uma facção criminosa e estava foragido

 

Autor: Alessandra Gonçalves/Diário do Pará em Marabá

 

Um foragido da justiça acusado de roubar uma pistola de um investigador da Polícia Civil em Marabá, sudeste do estado, morreu em troca de tiros com policiais na manhã desta sexta-feira (6), em Curionópolis, no sudeste paraense.

 

Anderson de Souza Mota, mais conhecido como Andinho Mil Grau, líder de uma facção criminosa, estava foragido.

 

Ele e o comparsa são suspeitos de realizarem um assalto a uma loja de celulares em Marabá no último dia 22 de setembro, ocasião em que o investigador entrou no local, foi rendido e teve o seu armamento roubado. O assalto foi registrado pelas câmeras de segurança do estabelecimento.

 

Na manhã de ontem (6), uma operação foi montada com policiais civis e militares de Marabá e Curionópolis a fim de dar cumprimento ao mandado de prisão preventiva contra Anderson Mota.

 

O foragido estava escondido, às proximidades de Serra pelada, em uma área erma e de difícil acesso. Os policiais se dirigiram ao local, onde estaria escondido Andinho.

 

“Ao dar cumprimento ao mandato o suspeito reagiu a abordagem e efetuou disparos de arma de fogo, de forma dolosa. Para repelir a injusta agressão foi necessário inibir essa ação, onde ele foi alvejado”, informou o superintendente regional de Polícia Civil do Sudeste Paraense, delegado Thiago Carneiro.

 

Anderson chegou a ser socorrido e levado para receber atendimento médico no Hospital Municipal de Curionópolis, mas este não resistiu e veio a óbito na casa de saúde.

 

De acordo com a polícia, com essa diligência os sete envolvidos na associação criminosa PCC, tanto os autores materiais e intelectuais do assalto, estão qualificados, identificados e/ou presos/foragidos. Todos os criminosos estão identificados. A arma já foi recuperada e vários criminosos já foram presos”, informou o delegado.

 

ARMA

 

A pistola ponto 40, Tauros 840, do investigador havia sido localizada seis dias após o assalto, enterrada no Residencial Tiradentes, no Núcleo Morada Nova.

 

Sete dias após o crime, o comparsa de Anderson, Martins Vinícius Silva Nascimento, o Maestro, que teria sido também o mentor do assalto, foi preso em Uberlândia, em Minas Gerais.

 

Após o assalto, ele fugiu de Marabá, pois sabia que estava sendo procurado por envolvimento no crime. Maestro já era foragido da justiça de Parauapebas também acusado pelo crime de roubo.

 

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