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'Como eu gostaria que governadores fizessem o que eu faço', diz presidente Jair Bolsonaro, em Marabá
18/06/2021 14:13 em Notícias

Em evento com aglomerações e pessoas sem máscara, presidente voltou a criticar as medidas restritivas contra a covid-19 e o MST

Em seu pronunciamento durante a entrega simbólica de mais de 50 mil títulos de terra a famílias de produtores rurais de Marabá, o presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar as medidas restritivas adotadas por governos estaduais, para conter o avanço do novo coronavírus, e o Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST).

O evento ocorreu no Parque de Exposições José Francisco Diamantino, espaço cedido pelo Sindicato dos Produtores Rurais de Marabá (Prorural), para a realização da cerimônia. Várias pessoas se aglomeravam no local - muitas delas sem máscara, assim como autoridades presentes.

Antes de seu discurso, Bolsonaro recebeu títulos de cidadão Marabaense e Jacundaense, entregue por vereadores desses dois municípios. Após agradecer os apoiadores, ele falou sobre a entrega dos títulos de terra às famílias do Estado.

"Somos um povo privilegiado, que tem uma Amazônia, que tem recursos minerais como o Estado do Pará em abundância, que tem terras agricultáveis a perder de vista e tem água potável que servem não só para nossa sobrevivência, mas alimentar mais de um bilhão de pessoas no mundo. Hoje, o produto vem da terra e o homem só pode produzir se tiver segurança naquilo que trabalha. Esses títulos, distribuídos aqui, são um direito de vocês", declarou, durante a cerimônia. "Cada vez mais, nós afastamos as atividades nefastas do MST. A propriedade privada é sagrada, mas tem muito mais coisas que nós consideramos sagradas", completou.

Gestores estaduais também foram alvo do pronunciamento do presidente. "Como eu gostaria que governadores fizessem o que eu faço", disse, logo no início do seu discurso. Depois, ele deixou claro que se referia às medidas adotadas contra a proliferação da covid-19. "O nosso dirieto de ir e vir é sagrado, direito ao trabalho também, a nossa liberdade de culto também. Eu lamento que muitos governadores do Brasil usurparam disso e fecharam o comercio, obrigaram o povo a ficar em casa, decretaram o lockdown e também toque de recorrer. Tiraram o sustento dos mais humildes, que apavorados, não tinham como sobreviver. Essas atitudes, além de não recomendáveis, obviamente atingem a dignidade da pessoa humana. Esse presidente que vos fala, não fechou um “botequim” sequer. Muito pelo contrário, quando o povo começou a sentir necessidade pelo fechamento do comércio, criou o auxílio emergencial", declarou Jair Bolsonaro, ovacionado pelo público presente. "Somente ano passado, destinamos R$ 300 bilhões ao auxílio emergencial, isso equivale a dez anos de bolsa família. É obrigação nossa atender aos mais humildes. Temos problemas no momento, de inflação, temos. Mas se o homem do campo não tivesse trabalhado, não teríamos inflação, teríamos desabastecimento, que é muito pior", disse o presidente.

 

 

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