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O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk-Yeol, foi proibido de realizar viagens internacionais enquanto a crise de liderança no país se intensifica.

Escrito por em 9 de dezembro de 2024

O Presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk-Yeol, foi proibido de fazer viagens internacionais enquanto a crise na liderança do país se intensifica.

Imagem: O presidente sul-coreano Yoon Suk Yeol fazendo um discurso à nação no Gabinete Presidencial em Seul, Coreia do Sul, em 7 de dezembro de 2024.

O Ministério Público de Seul proibiu nesta segunda-feira (9), o presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk-yeol, de viajar internacionalmente após sua tentativa fracassada de instaurar a lei marcial. Promotores estão investigando Yoon por insurreição e abuso de poder. Yoon pediu desculpas pela tentativa de imposição da lei marcial, que restringe direitos civis e substitui a legislação comum por leis militares. O presidente afirmou que a declaração de emergência surgiu de seu desespero como responsável final pelos assuntos de Estado.
Yoon conseguiu evitar o impeachment em uma votação no Parlamento no ultimo sábado, liderado pela oposição, após um boicote dos membros de seu partido. A declaração de emergência militar durou seis horas, o que provocou e uma série de protestos em todo o território sul-coreano. Dong-woon, promotor-chefe do Escritório de Investigação de Corrupção para Altos Funcionários (CIO), afirmou que ordenou a proibição de viagens contra Yoon durante uma audiência parlamentar, após o início das investigações.
O Ministério da Justiça da Coreia do Sul confirmou a medida. O comissário dos Serviços de Imigração, Bae Sang-up, informou ao comitê que a ordem já foi executada. Yoon conseguiu evitar um o impeachment, a decisão de seu partido de delegar a autoridade presidencial ao primeiro-ministro mergulhou o país em uma crise constitucional. O partido, inclusive, pediu a renúncia de Yoon para proteger a Coreia do Sul de “um grande perigo”.

Decreto da Lei Marcial

Na terça-feira (3), Yoon decretou a lei marcial, substituindo a legislação comum por leis militares, fechando a Assembleia Nacional e colocando a imprensa sob controle governamental. O presidente tomou a medida em um contexto de baixa popularidade e conflitos com os deputados, surpreendendo a Coreia do Sul e expondo a crise política do país. O Presidente classificou a ação como uma forma de proteger o país das influências da Coreia do Norte, mas a lei enfrentou reações negativas, levando milhares de sul-coreanos às ruas..

Em abril, o Partido Democrata venceu as eleições parlamentares, ampliando o controle da Assembleia Nacional. Yoon prometeu mudanças no governo e políticas para estabilizar a economia, enquanto a oposição aprovou moções para investigar a primeira-dama, todas vetadas pelo presidente. No final de novembro, o Partido Democrata rejeitou o orçamento do governo e avançou com um plano de revisão de gastos, irritando o gabinete presidencial.

Ao anunciar a lei marcial, Yoon descreveu a oposição como “forças pró-Coreia do Norte” que estariam prejudicando a liberdade e a felicidade dos sul-coreanos.

Fonte: CNN Brasil


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