Empresários fornecedores protestam contra a empresa Ressol em Parauapebas por falta de repasse financeiro

Foto: Reprodução/ Laércio de Castro
Na manhã desta quinta-feira (24/07), empresários locais realizaram uma manifestação em frente à sede da empresa RESSOL – Resíduos Sólidos Parauapebas Spe LTDA, no bairro Cidade Jardim, em Parauapebas (PA). O protesto acontece devido ao não pagamento de fornecedores por parte da empresa, que, segundo relatos, já teria recebido repasses da Prefeitura, mas não repassou os valores aos prestadores de serviço.
Entre os manifestantes está o proprietário da Churrascaria Macedo, Dima Santos, que afirma ter um crédito pendente com a Ressol no valor de R$ 15.639 (Quinze mil seiscentos e trinta e nove reais). Ele relata já ter fornecido mais de R$ 100 mil reais em alimentação à empresa e reclama da falta de posicionamento.
“Eles dizem que vão pagar amanhã, depois, e nada. Eu tenho certeza de que a Prefeitura já pagou, porque ouvi isso da boca do prefeito e do secretário da SEMURB”, declarou o empresário, que reforçou seu apoio à gestão municipal, mas cobrou responsabilidade da Ressol.
Outro empresário, José Evandro, dono da rede de postos FM, também protesta contra a falta de pagamento. Segundo ele, a dívida da Ressol já ultrapassa os R$ 96 mil, referentes ao fornecimento de combustível.
“Faz 30 dias que fornecemos e, há pelo menos 15 dias, eles só empurram com a barriga. Falam que vão pagar, mas não pagam”, relatou Evandro.
Sendo assim, durante o ato, diversos caminhões da Ressol, incluindo os veículos de coleta de lixo, foram retidos em frente à empresa. A medida visa pressionar a gestão da Ressol a resolver a situação. Como resultado, moradores já demonstram preocupação com a possível interrupção da coleta de lixo, o que pode provocar acúmulo de resíduos nas ruas de Parauapebas.
Além disso, a movimentação atraiu atenção de populares e também mobilizou a Guarda Municipal de Parauapebas, que esteve presente para garantir a segurança diante do clima tenso. Boa parte dos funcionários da Ressol está do lado de fora da empresa e não conseguem trabalhar enquanto a situação permanece sem solução.
“Estamos aqui para cobrar o que é nosso. Ninguém quer confusão, só queremos que a empresa cumpra seus compromissos”, concluiu Dima Santos.
Enquanto isso, a cidade aguarda uma definição rápida, temendo que a interrupção na coleta de lixo cause transtornos ainda maiores à população.
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