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Ex-coordenador do PROCON de Parauapebas fala sobre prisão e alega arbitrariedade da Justiça do Paraná

Written by on 30 de setembro de 2025

Ex-coordenador do PROCON de Parauapebas fala sobre prisão e alega arbitrariedade da Justiça do Paraná

Ex-coordenador do PROCON de Parauapebas fala sobre prisão e acusa arbitrariedade da Justiça do Paraná

FOTO: Reprodução

Prisão considerada arbitrária

O ex-coordenador do Programa de Proteção Defesa do Consumidor (PROCON) de Parauapebas, Linicker Pereira Souza, que foi exonerado após a expedição de um mandado de prisão pela Justiça do Paraná, que o acusava de envolvimento em crimes como formação de quadrilha e furto, se pronunciou em uma entrevista exclusiva à Rádio Arara Azul FM.

O advogado classificou sua prisão como uma “arbitrariedade jurídica” e declarou estar confiante na reversão definitiva do caso. Segundo ele, a Justiça expediu o mandado na sexta-feira (05/09) e, no sábado (06/09), sua defesa revogou a decisão.

“Foi uma ilegalidade da Justiça do Paraná. Bastaria uma simples intimação para resolver o caso”, afirmou, destacando que não havia fundamentos para a medida extrema.

Origem dos recursos contestados

A investigação estaria ligada a uma transferência bancária feita em 2023, quando um cliente do Tocantins realizou o pagamento de honorários advocatícios. Um cliente depositou o valor na conta jurídica do escritório de que Souza fazia parte e, em seguida, ele o transferiu para sua conta pessoal.

“Foi um procedimento normal, dentro da praxe. Não houve saque em espécie, ocultação ou qualquer movimentação suspeita. Sempre estive tranquilo quanto a isso”, explicou.

A Justiça do Paraná, no entanto, levantou suspeitas sobre a origem do dinheiro, apontando possíveis vínculos com uma empresa de combustíveis localizada no estado.

Linicker rebateu as acusações e afirmou nunca ter estado no Paraná, destacando que a única ligação existente seria o recurso que, segundo as investigações, teria saído de lá, embora o cliente dele fosse do Tocantins.

Críticas à condução da investigação

O advogado também criticou a atuação da Polícia Civil paranaense, relatando omissões no andamento do processo.

Em declaração à imprensa, o entrevistado afirmou que o juiz intimou o delegado três vezes para apresentar informações adicionais, mas ele permaneceu inerte. Ele acrescentou ainda que o delegado poderá responder por desobediência à Justiça.

Na semana passada, uma decisão judicial autorizou a defesa a ter acesso aos autos, o que, segundo Linicker, reforça a tese de ilegalidades na condução do caso.

Futuro político e jurídico

Em relação à sua exoneração do cargo de coordenador do PROCON em Parauapebas, Linicker Souza manifestou respeito pela decisão, embora não descarte um eventual retorno à função.

O ex-gestor afirmou que está à disposição para reassumir o posto, caso o convidem, e ressaltou sua admiração pelo prefeito Aurélio Goiano (Avante). No entanto, explicou que seu foco imediato está em contestar judicialmente as ações do Estado do Paraná, com o objetivo de obter reparação pelos prejuízos sofridos.

Ao final da entrevista, Souza agradeceu o espaço e reafirmou sua política de transparência com a imprensa local, destacando que sempre se manteve acessível para prestar os devidos esclarecimentos à população.

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