Equipes especializadas das policias Civil e Militar prenderam, nesta quinta-feira (4), o segundo homem envolvido no roubo a uma agência bancária do Bradesco, ocorrido no dia 30 de julho deste ano, em Ipixuna do Pará. A prisão foi feita efetuada no município onde o crime ocorreu.O trabalho investigativo de inteligência das forças de segurança indentificaram que o homem prestou auxílio ao grupo criminoso na preparação e execução do crime. Nas investigações, uma semana antes do crime, o homem abrigou o grupo na casa dele, na vila de São Vicente, zona rural do município. Lá fizeram o planejamento final da ação e prepararam armamentos, munições e explosivos. Inclusive , foi o ponto de partida para a prática do crime de novo cangaço.

As investigações também apontam que, na noite do roubo, o preso foi deslocado do sítio ao centro da cidade, para monitorar o movimento da polícia local e repassar as informações para o início da ação. Após a prisão, ele prestou depoimento e foi autuado por roubo duplamente majorado e associação criminosa armada, além de ter tido um aparelho celular apreendido, que será periciado e auxiliará nas investigações.

Segundo os dados computados pela Secretaria Adjunta de Inteligência e Análise Criminal (Siac), vinculada à Segup, no ano de 2021, o Pará chegou a marca da redução de 100% nesse tipo de crime se comparado aos anos de 2018, 2019 e 2020, que computaram 19, 15 e 3 casos, respectivamente, tendo o último registro, ocorrido na madrugada de 1º de dezembro de 2020, no município de Cametá, na região do Baixo Tocantins.

Outro homem teve a prisão efetuada em pouco mais de 48h do ocorrido, na última segunda-feira (01). Após ser localizado, o homem levou os agentes até o acampamento dos criminosos, que fica a cerca de duas horas da sede de Ipixuna do Pará. No local, foram encontrados coletes balísticos, explosivos e dinheiro danificado (fruto do roubo), além de duas motocicletas utilizadas no crime. O investigado e todo o material apreendido foi encaminhado à Unidade Policial de Ipixuna do Pará, onde ele foi ouvido e está à disposição da justiça.

O trabalho investigativo segue sendo realizado pelas polícias Civil e Militar, por meio da Delegacia de Repressão a Roubos a Banco e Antissequestro (DRRBA), da Coordenadoria Operações e Recursos Especiais (CORE), do Batalhão de Operações e Policiais Especiais (BOPE), do Batalhão da ROTAM, do Grupamento Aereo de Segurança Pública (Graesp), além de guarnições locais, conforme recomendado pelo Comitê Permanente de Enfrentamento a Roubos a Bancos, estabelecido em fevereiro deste ano.