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Imprensa nacional repercute o nome de promotora paraense ao cargo no STF
12/08/2023 07:19 em Política

Ana Cláudia Pinho é um dos nomes sugeridos ao Presidente Lula para a vaga de Rosa Weber, que se aposentou do cargo de ministra

 

 

Divulgação 'O Liberal'

Nesta sexta-feira (11), a imprensa nacional repercutiu o nome de promotora paraense Ana Cláudia Pinho como uma possível opção para ocupar o cargo de ministra do Supremo Tribunal Federal (STF). Pinho é titular da 9ª Promotoria de Justiça Criminal de Belém, coordenadora do Centro de Apoio Operacional dos Direitos Humanos do Ministério Público do Pará (MPPA) e pode ficar com a vaga de Rosa Weber, que se aposentou este ano.  

 

Em maio deste ano, o advogado italiano Luigi Ferrajoli encaminhou uma carta a Lula apoiando o nome de Pinho para a Suprema Corte. Ferrajoli defendeu que a promotora está “radicalmente comprometida com a democracia” e “à altura do desafio que se apresenta na atual conjuntura“. A indicação de uma mulher ou um negro tem sido uma das pressões do meio jurídico. O nome da promotora também foi sugerido pelo grupo “Juristas pela Amazônia” em um manifesto assinado por diversos advogados, ambientalistas e artistas, como Dira Paes e Fafá de Belém.

 

Ao site Poder360, Ana Cláudia Pinho afirmou que Lula está “atento” as reivindicações e que a indicação de uma mulher está em seu radar. “Eu acredito que o presidente esteja assim atento a essa reivindicação, até porque ele é sensível a essa pauta, sem dúvida alguma. Está tendo uma manifestação muito ampla na sociedade civil por parte de juristas. […] Então me parece que esse é um tema que está sem dúvida nenhuma no radar do presidente“, disse a promotora. 

 

 

A baixa representatividade feminina no recorte atual da Corte também foi criticada pela promotora, segundo os site, já que se fosse ao contrário - 9 mulheres e 2 homens — causaria estranhamento na sociedade.  

 

Desigualdade de gênero na justiça

Ao longo da história, somente 3 mulheres ocuparam uma cadeira no STF, sendo duas delas na composição atual. Com a saída de Weber, Cármen Lúcia passará a ser a única mulher no Supremo, caso o petista opte por indicar um homem para o cargo.

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