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Pará é pioneiro no trabalho social com famílias indígenas
24/12/2017 11:23 em Notícias

Trabalhos sociais asseguram o respeito aos costumes, às línguas, crenças e tradições.

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  Rodolfo Oliveira/Agência Pará

  Por: Portal ORM 23 de Dezembro de 2017 às 14:34 Atualizado em 23 de Dezembro de 2017 às 14:34

O trabalho social com famílias indígenas assegura o respeito aos costumes, às línguas, crenças e tradições e, além disso, busca alcançar sua plena autonomia no território paraense. O Pará é pioneiro na divulgação dos ensinamentos da pesquisa realizada pelo Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), que visa aprimorar o trabalho feito com famílias indígenas.

 

A atuação da Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster) auxilia o atendimento e o acompanhamento de povos indígenas na proteção social básica da Assistência Social no Pará. “Nunca houve um momento de diálogo entre esses atores sociais - comunidades indígenas do Araguaia e trabalhadores da rede socioassistencial. O I Encontro de Trabalho Social com Famílias Indígenas em São Félix do Xingu foi uma das ferramentas que possibilitaram essa aproximação”, afirmou a titular da Seaster, Ana Cunha.

 

PROGRAMA CRIANÇA FELIZ

 

Mais de 50 indígenas da etnia Kayapó e 60 trabalhadores do Sistema Único de Assistência Social (Suas) participaram do I Encontro de Trabalho Social com Famílias Indígenas, em São Félix do Xingu. Os Kayapó são vistos, no Brasil e no exterior, como índios que lutam por seus direitos. Por isso, além de promover o diálogo intersetorial – articulação entre órgãos da União, Estado e municípios -, a Seaster orientou sobre a emissão da documentação civil que garante o acesso aos programas socioassistenciais.

 

 

“O encontro é imprescindível para a nossa região, porque os debates proferidos contribuíram com o processo de construção de políticas públicas que contemplam as especificidades das comunidades originárias de forma efetiva. É preciso que nós, trabalhadores da rede socioassistencial, nos façamos presentes perante essa população vulnerável e a traga para os serviços assistenciais”, ressalta Flávia Nobrega, supervisora do programa no município de Pau D'Arco, ao sul paraense.

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