Governadores acreditam na Reforma da Previdência Social para reequilibrar as contas

 Roberta Paraense/Redação Integrada

Os desafios enfrentados nas finanças públicas dos Estados brasileiros foram pauta no Encontro Redes Juntos Estados, na capital paulista, nesta quarta-feira  (30).

O governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), esteve presente no evento, juntos aos chefes do Executivo do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB); São Paulo, João Dória (PSDB); Minas Gerais, Romeu Zema (NOVO); e Goiás, Ronaldo Caiado (Democratas).

Foram debatidas com especialistas e representantes do Tesouro Nacional soluções para a crise fiscal dos Estados, além das perspectivas de ajustes financeiros e reforma estrutural para regimes próprios.

Entre as deliberações, os gestores chegaram à conclusão de que a Reforma da Previdência é o caminho para o reequilíbrio fiscal dos Estados brasileiros.

Para os governadores e membros do Governo Federal somente com uma reforma do atual sistema haverá um real ajuste nas contas públicas de toda a federação.

O governador do Pará apontou a importância do equilíbrio nos custos para contrabalançar a máquina pública do Estado. “Com planejamento e muito trabalho vamos reverter esse déficit do Pará deixado pelo governo anterior, que nos dificulta garantir novos investimento”, diz Barbalho na sua página pessoal do Instagram.

“Defendemos que o Estado do Pará possa ter reequilíbrio das suas contas e capacidade de fazer frente às suas responsabilidades que é investir para melhorar na vida das pessoas”, acrescenta o governador.Helder Barbalho garante que o ajuste nas contas do Estado possibilitará suas primazias à frente do Executivo.

“Temos prioridades para investir em saúde, segurança pública, geração de empregos, prioridades que firmei com o povo paraense de garantir um futuro melhor à nossa gente”, afirma o governador nas suas redes sociais.

Durante o encontro, Helder esteve ao lado do secretários da Fazenda, René Sousa, e do Planejamento, Hana Ghassan, que debateram questões de arrecadação ao lado de especialistas, como o economista Paulo Tafner, da Universidade de São Paulo (USP).

Segundo a assessoria de imprensa do Governo do Estado, o secretário de Fazenda, René Sousa, reforçou durante o evento as dificuldades nas finanças do Estado, diante ao passivo financeiro de R$ 1,5 bilhões deixado pelo ex-governador Simão Jatene (PSDB).

"Pegamos um déficit orçamentário do governo anterior que compromete bastante nossa capacidade de endividamento e reduz nosso poder de contrair empréstimos para investimentos do Governo do Estado do Pará. Estamos com planejamento, trabalhando para reverter esse quadro, mas exigirá muito esforço da nossa equipe", frisou René.

Ainda conforme o secretário, o déficit orçamentário reduz o poder de contrair empréstimos para investimentos.

O encontro também reuniu outras lideranças políticas e especialistas, como o ex-ministro e atual secretário da Fazenda do Estado de São Paulo, Henrique Meirelles, e o empresário José Roberto Marinho, que atualmente dirige a Fundação Roberto Marinho, o economista Paulo Tafner, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), e o secretário do Tesouro Nacional Governo Federal, Mansueto Almeida.