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Engenheiro agrônomo é agredido a socos por lutador de jiu-jitsu
02/04/2019 02:57 em Notícias

Vítima trabalhava como motorista de aplicativo no dia da agressão, que foi registrada como lesão corporal pela Polícia Civil

 

O engenheiro agrônomo Elton Souza, 32, foi agredido com socos e sofreu fraturas na face, nariz e clavícula, enquanto trabalhava como motorista de aplicativo no último fim de semana. O agressor foi identificado como Airton Carneiro Filho, que, em 2016, se envolveu em outro episódio de agressão após socar o rosto de uma universitária em um bar.Segundo Elton, por volta das 6 horas de sábado (30), entre uma corrida e outra, parou com o carro na Travessa Almirante Wandenkolk próximo da Travessa Boaventura da Silva para aguardar passageiros."Ele (Airton) chegou de carro e parou, indo em direção a outro carro que estava na minha frente. Antes disso, começou a dizer para eu sair da frente da casa dele, me xingando", relembra a vítima. "Eu disse que não estava na frente da casa dele, mas na frente do bar. Ele deu uma ré e bateu no meu carro. Amassou toda minha frente. Eu saí e fui tirar satisfação, já que ele não tinha esse direito. Foi então que ele disse que se eu não saísse do portão da casa, iria me espancar; e foi o que ele fez", disse Elton, que sofreu fraturas na face, nariz e clavícula, além de escoriações no corpo e na cabeça, e cinco pontos no supercílio.

Prima da vítima compartilhou imagem do rosto da vítima e do agressor, e o caso viralizou nas redes sociaisPrima da vítima compartilhou imagem do rosto da vítima e do agressor, e o caso viralizou nas redes sociais (Reprodução)O episódio também foi relatado nas redes sociais pela prima da vítima e o caso se tornou público. Segundo a Polícia Civil, um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) foi registrado na Seccional Urbana de São Brás. "Infelizmente, foi feito só um TCO por falta de um laudo que impediu o flagrante. Agora eu estou lutando para responsabilizar ele criminalmente; fiz o exame de corpo de delito e aguardo o laudo para abrir inquérito por lesão corporal grave", conclui o engenheiro.Agressor alegou estar sendo perseguido pela vítimaNa Seccional Urbana de São Brás, Airton alegou que agrediu Elton porque a vítima o estava seguindo e, por causa disso, sentiu-se ameaçado. "Ele também disse que eu estava parado na porta da casa dele porque eu iria invadir a residência e estuprar a mãe dele", acrescentou a vítima.

O engenheiro foi agredido com socos e sofreu fraturas na face, nariz e clavícula, enquanto trabalhava

como motorista de aplicativo no último fim de semana

Em nota, a Polícia Civil informou que o agressor foi enquadrado no crime de lesão corporal, pois "não ficou caracterizado crime de natureza grave passível de autuação em flagrante por tentativa de homicídio, e coube a autuação do acusado em um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) por conta das agressões físicas."A vítima fez exame de lesão corporal no Centro de Perícias Científicas Renato Chaves e a Polícia Civil aguarda os resultados do laudo pericial.

A reportagem entrou em contato com o advogado de Airton, Edvaldo Lima, que disse que o indiciado não tem problema em falar sobre o caso, desde que seja "em entrevista ao vivo" e "não em matéria editada".

A vítima fez exame de lesão corporal no Centro de Perícias Científicas Renato Chaves e a

Polícia Civil aguarda os resultados do laudo pericial.

Em 2016, agressor foi condenado a pagar cestas básicasJulgado, em 2016, Airton, que é praticante de jiu-jitsu, foi condenado a pagar cinco cestas básicas para entidades carentes. A vítima, Myriam Ruth da Silva Magalhães, 22, foi agredida a socos e chutes em abril daquele ano por não ceder ao assédio em um bar localizado no bairro de Nazaré, em Belém.A agressão teve início após a universitária empurrar Airton, que revidou com um soco no rosto da jovem.

Myriam caiu no chão e o rapaz passou a desferir chutes contra ela até ser contido pelos amigos, fugindo em seguida.Na época da agressão, a segurança da casa noturna acionou a Polícia Militar, que colheu o depoimento de testemunhas que identificaram o suspeito.

 

O  Liberal - Redação Integrada

 

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