MENU
Jefferson Sampaio é condenado por tráfico de drogas
27/04/2019 01:13 em Notícias

Mas júri inocentou réu da acusação pela morte do empresário João de Deus Rodrigues. Pena estipulada é de 15 anos.

Jefferson Michel Miranda Sampaio, acusado de matar em 2015 o empresário João de Deus Rodrigues, 27 anos, por overdose encomendada, foi inocentado da acusação por maioria de votos no começo da tarde desta sexta-feira (26). O júri, no entanto, condenou o acusado pelo crime de tráfico de drogas, com pena fixada em 15 anos a ser cumprida inicialmente em regime fechado. 

A sessão foi conduzida pelo juiz Raimundo Moisés Alves Flexa, que preside a 2ª Vara do Júri de Belém e que, em março de 2018, determinou que o acusado fosse a júri popular.Segundo a denúncia, o réu teria administrado uma dose letal da droga GHB, conhecida por "Gota", em João de Deus durante uma festa em uma boate localizada no bairro do Reduto. Testemunhas afirmam que Jefferson fez João acreditar que a substância em questão era uma "droga comum", como as outras que costumava lhe oferecer.

O júri não aceitou O CASO O empresário morreu após ingerir dose letal da droga GHB, durante um aniversário, em 27 de fevereiro de 2015, comemorado em uma boate localizada no bairro do Reduto. Na época, 20 pessoas foram ouvidas em depoimento e a maioria apontou Jefferson Michel Sampaio como fornecedor de bala (Ecstasy) e Doce (LSD) nas principais festas que aconteciam na cidade.

Logo depois do ocorrido, acreditou-se que João teria se sufocado com o próprio vômito depois de ter consumido grande quantidade de droga similar ao LSD e o caso foi tratado, inicialmente, como uma "overdose acidental". Depois de um PIC (Procedimento Investigatório Criminal), porém, instaurado a pedido da promotoria, ficou comprovado que a overdose foi encomendada a João, ou seja, ele teria sido envenenado.

As investigações levaram ao traficante Jeferson Sampaio. A promotora, que à época atuava na caso, Rosana Cordovil, pediu a prisão preventiva do acusado. Ele se apresentou à polícia no dia 19 de setembro de 2017 e, inicialmente, ficou com tornozeleira eletrônica, mas por não cumprir as condições acordadas e continuar vendendo droga - foi encontrado, na casa do acusado, seis petecas de cocaína, 10 comprimidos de ecstasy e vários pedaços de papel da droga usada como sendo LSD - ele ficou preso em regime fechado.

 

Fonte: O Liberal

COMENTÁRIOS