O Pará é o estado brasileiro com a 5ª pior cobertura vacinal, ficando atrás de Rio de Janeiro (45,8%), Acre (49,7%), São Paulo (57,0%) e Roraima (57,4%). A meta é vacinar pelo menos 90% do público alvo, o que corresponde a 1.838.439 pessoas no Estado.
Já no Brasil inteiro são 59,4 milhões de pessoas.
O secretário de Saúde e presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde, Alberto Beltrame, alerta sobre a importância da sociedade paraense para que o Estado possa alcançar a meta de vacinação.
“A campanha está em todo o Pará, é um enorme esforço desenvolvido pelo governo do Estado e pelas prefeituras municipais. Nós já envolvemos mais de 21 mil profissionais de saúde, distribuídos em quase 3 mil postos de vacinação e mais de 5 mil equipes de vacinação.
O Estado e o poder público podem muito, mas não podem tudo. A sociedade paraense precisa cooperar e comparecer nas Unidades de Saúde para vacinar, desta forma evitamos agravos provenientes dos vírus da gripe, e até mortes”. ressaltou Beltrame.
A Sespa orienta que poderão se vacinar os que pertencem aos grupos prioritários: - crianças com idade entre seis meses e menores de 6 anos;
- grávidas em qualquer período gestacional;
- mulheres até 45 dias após o parto;
- trabalhadores da saúde;
- povos indígenas;
- pessoas acima de 60 anos;
- professores de escolas públicas e privadas;
- pessoas de qualquer idade com doenças crônicas, como diabetes e outras condições clínicas especiais;
- jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas;
- funcionários do sistema prisional e pessoas privadas de liberdade;
- profissionais das forças de segurança e salvamento, incluindo policiais civis, militares, bombeiros e membros ativos das Forças Armadas).
Quem tomou a vacina contra a gripe em 2018, deve tomar novamente este ano.Balanço do paísEntre a população prioritária, os funcionários do sistema prisional registraram a maior cobertura vacinal, com 101,6 mil doses aplicadas, o que representa 89,7% deste público, seguido pelas puérperas (88,6%), indígenas (82,0%), idosos (80,6%) e professores (78,1%).
Os grupos que menos se vacinaram foram os profissionais das forças de segurança e salvamento (30%), população privada de liberdade (47,2%), pessoas com comorbidades (63,4%), trabalhadores de saúde (69,9%), gestantes (68,8%) e crianças (67,6%).
Os estados com maior cobertura até o momento são Amazonas (93,6%), Amapá (85,5%), Espírito Santo (75,3%), Alagoas (73,4%), Rondônia (72,6%) e Pernambuco (72,2%) e os com menor cobertura são Rio de Janeiro (45,8%), Acre (49,7%), São Paulo (57,0%), Roraima (57,4%) e Pará (59,2%).
Fonte: ORM