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Mulher retira galho de "Rosa do Deserto" em jardim da casa de juiz e é autuada por crime ambiental
02/06/2019 10:34 em Notícias

Em depoimento, a lavradora alegou que viu a planta ao passar pela rua e arrancou um galho por achar muito bonita; pena pode chegar até dois anos de reclusão

A Polícia Civil de Augustinópolis (TO) autuou uma lavradora rural de 29 anos por crime ambiental após identicar que ela teria retirado um galho de uma Rosa do Deserto no jardim em frente de uma residência no centro da cidade. A casa pertence ao juiz Jeferson David Azevedo Ramos, que cedeu as imagens das câmeras de segurança à Polícia e deu início às diligências.

 

O fato ocorreu na manhã de 16 de maio e a Polícia concluiu o caso no último dia 30, após duas semanas para identificar a autora por meio de imagens das câmeras de segurança da casa que mostraram a placa da moto em que ela estava e ouvir a mulher em depoimento.

 

Em ordem de missão policial na última quinta-feira, 30, policiais civis encontraram a mulher que foi conduzida à Delegacia da cidade. Em depoimento, ela alegou que viu a planta ao passar pela rua e arrancou um galho por achar muito bonita. Ela disse ainda que não teve maldade alguma e queria apenas plantar em sua casa.

 

Segundo a suspeita, uma empregada da casa chegou no momento em que ela estava saindo da calçada da casa e a repreendeu pelo ato dizendo que seu patrão comprava a planta. Depois disso, a jovem saiu e disse ter jogado o galho fora por ter ficado muito nervosa com a situação.

 

A lavradora afirmou que se arrepende de ter levado o galho e que se comprometeria a fazer o necessário para consertar a situação.

 

A suspeita foi autuada por crime ambiental, no artigo 49, por “destruir plantas de ornamentação em propriedade privada”. Como a pena prevista para o caso é de até dois anos, o termo de ocorrência será analisado pelo Ministério Público Estadual para delibera pela denúncia ou arquivamento.

 

Fonte: Jornal do Tocantins

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